O Jogo

César e Bryan apontados ao onze

Bas Dost: mais 15 dias na enfermaria

- BRUNO FERNANDES RUI MIGUEL GOMES

Ponta de lança não joga com o Feirense, está fora da visita a Astana e até a deslocação a Tondela parece em risco. Corpo clínico trabalha para tê-lo sem limitações na receção aos cazaques

Jesus avisou: a lesão de Bas Dost – tal como a de Podence – é “muito mais grave” do que aquela que limitou Gelson até às vésperas do clássico no Dragão. A contusão na grelha costal direita, contraída a 31 de janeiro em pleno Sporting-V. Guimarães, obrigou o holandês a falhar as visitas a Estoril e FC Porto. Sabe O JOGO que a paragem se pode prolongar por mais duas semanas, ou seja, vai de certeza deixar o ponta de lança de for ana receção ao Feirense, no domingo, da viagem a Astana, entre o dia 13 e 16, e até a deslocação a Tondela, dia 19, parece estar em risco. Regresso sem limitações? Talvez a 22, quando o Sporting voltar a defrontar os cazaques, em casa.

O tipo de problema que afet ao holandês, de carácter traumático( não tem, como se chegou atem er,qualquerfr atura ), implica que este esteja em repouso quase absoluto, de forma que não sofra qualquer tipo de recaída. O tratamento completa-se com a ajuda de analgésico­s e só quando Bas Dost voltar a ganhar mobilidade sem dor é que poderá voltar a pisar o relvado. É normal que neste período perca algum do ritmo que lhe permitia ser o matador do leão, por quem Jesus desespera a cada jogo que passa – voltou a lamentar a ausência do camisola 28 depois do clássico.

“Estamos a falar do goleador da equipa, com bastante influência no nosso jogo ofensivo. Tenho de arranjar um ponta de lança que faça tantos golos como o Bas Dost, mas não

Desde que Bas Dost abandonou o relvado contra o V. Guimarães, o Sporting só marcou um golo em dois jogos e “meio”, por Mathieu

está fácil. É por isso que estamos a trabalhar o Doumbia e também Montero”, assumiu.

Marfinense à frente

Por ter mais tempo de trabalho – e ritmo competitiv­o – em relação a Montero, é Doumbia quem parte na frente para fazer as vezes de Dost. Ainda assim, JJ já sublinhou que... não é a mesma coisa. O marfinense é um ponta de lança de caracterís­ticas completame­nte diferentes em relação ao holandês. Os factos demonstram que tem menos golo e utiliza armas como a velocidade e a procura de zonas “soltas” fora da grande área. Bas Dost tam-

bém já aprendeu – de novo palavras de Jesus – a jogar fora da caixa, sim, mas é dentro dela que se sente como peixe na água. Veja-se, por exemplo, a forma como o holandês apontou os 25 golos oficiais da época: sempre ao primeiro toque, fator que reforça o estatuto que agora deixou “órfão”, o de artilheiro dos verdes e brancos.

Não está fora de questão que o avançado volte antes desse tal dia 22, mas tudo vai depender da forma como reage ao tratamento e se quando voltar a pisar o tapete não sinta qualquer tipo de desconfort­o. JJ não vai “admitir” recaídas...

“São muito mais graves as lesões de Podence e Bas Dost. Pelo Gelson, ainda há uma réstia de esperança” 6/2, na antevisão ao clássico com o FC Porto

“Gelson e Dost são 50 por cento do nosso jogo ofensivo”

“Bas Dost é o goleador da equipa... Perdemos influência ofensiva ou acham que não?”

“Tenho de arranjar um ponta de lança que faça tantos golos como o Bas Dost, mas não está fácil...”

7/2, após o clássico

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