O Jogo

Demos a volta e tombámos a potência russa

- Jogador do Petrarca Padova (Itália) e antigo internacio­nal português, com 208 jogos pela Seleção Nacional ARNALDO PEREIRA

Que belo jogo! É certo que tivemos dificuldad­es, que vão aumentando à medida que seguimos em frente na competição, mas pela frente tínhamos a grande Rússia, vice-campeã do mundo e da Europa. Ontem, esta foi a seleção que deixámos pela meia-final, porque Portugal foi mais forte. Entrámos mal no desafio. Nos primeiros 12 ou 13 minutos não conseguimo­s posicionar-nos frente à Rússia e por isso sofremos o golo. Depois disso conseguimo­s ter possibilid­ades de golo e demos o nosso melhor contra uma superpotên­cia do futsal. Corremos mais riscos, mas fomos capazes de, principalm­ente na segunda parte, com a agravante de estarmos a perder, assumir o jogo e fizemo-lo muito bem, não dando espaço ou oportunida­des aos russos. Cometemos algumas faltas desnecessá­rias, mas soubemos reagir e controlar o jogo para não nos ser assinalada a sexta falta, que daria o livre de 10 metros. Foi precisa muita inteligênc­ia dos nossos jogadores para gerir isto, principalm­ente na reta final do encontro, com pressão intensa do adversário. Para além desta boa vitória, Portugal mostrou o grupo forte que tem, que não se limita ao melhor do mundo, Ricardinho. Por isso é que temos tantos jogadores a marcar golos, porque todos têm imensa valia e sabem o que fazer. Vai sempre aparecer alguém para fazer a diferença, já que estamos a jogar com uma confiança nunca vista.

Vai sempre aparecer alguém afazer a diferença porque estamos confiantes.

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