Cervi e Battaglia em patadas carinhosas
As rivalidades entre encarnados e verdes e brancos foram deixadas de lado durante breves minutos, em evento na embaixada argentina
Foi o camisa 22 do Benfica a quebrar as hostilidades entre águias e leões numa receção conjunta, brincando com a relação entre ele e Battaglia, seu ex-companheiro de equipa no Rosário Central
A convivência entre os grandes não tem sido propriamente amigável nos últimos tempos, mas ontem houve tempo para um breve intervalo nas hostilidades. De um lado, os benfiquistas Salvio e Cervi; do outro, os sportinguistas Battaglia e Acuña. A juntá-los, o embaixador argentino em Portugal, Óscar Moscariello, a pretexto da organização naquele país dos Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, a terem lugar na capital, Buenos Aires.
“Ainda agora o Battaglia me deu uma patada por trás”, contou a certa altura o benfiquista Cervi, entre risos, resumindo da melhor forma (com humor) o ambiente amigável que se viveu neste pequeno palacete sediado no Restelo.
A dupla sportinguista chegou com cerca de uma hora de atraso, pelo que os encarnados tiveram mais do que tempo para porem a conversa em dia com o embaixador, que curiosamente até foi vicepresidente do Boca Juniors, entre 2011 e 2015. Depois, quando AcuñaeBattagl ia chegaram, começou o protocolo, com breves discursos do embaixador e também do presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino. O primeiro jogador a falar foi Cervi, dando desde logo um enfoque especial à relação entre rivais. “É muito bom estar aqui com todos estes futebolistas e desportistas argentinos. Há que deixar de lado as rivalidades e, portanto, é um prazer estar aqui”, disse. Patadas, obviamente, não as houve. Pelo contrário, o respeito imperou de princípio a fim. E devia ser sempre assim.
“Há que deixar as rivalidades de lado. É um prazer estar aqui” Cervi Jogador do Benfica