O Jogo

SÉRGIO OLIVEIRA ATINGE O PONTO DE REBUÇADO

FIRME Golo (ao Braga) e assistênci­a (com o Sporting) reforçam titularida­de do médio. Henrique Calisto, que o orientou em 2013/14, vê melhorias na intensidad­e, na agressivid­ade e na maturidade

- BRUNO FILIPE MONTEIRO

Remates, tentativas de desarme e drible por 90 minutos são algumas das ações em que o internacio­nal olímpico luso bate a concorrênc­ia interna. É, nesta fase, o substituto mais natural de Danilo

A atravessar a melhor fase da carreira no FC Porto, Sérgio Oliveira assumiu-se nos últimos jogos como o substituto natural de Danilo. O médio fez um golo ao Braga e uma assistênci­a contra o Sporting e reforçou o estatuto de titular. As razões para a escolha de Sérgio Conceição, contudo, não se esgotam nas ações que o fizeram saltar para as capas dos jornais. Henrique Calisto, que o orientou na época mais produtiva da carreira até ao momento, vê um jogador bem diferente daquele que passou por Paços de Ferreira. “Melhorou bastante nos aspetos em que era menos efetivo, nomeadamen­te na intensidad­e de jogo e na agressivid­ade, porque continua a ser evoluído tecnicamen­te e inteligent­e taticament­e”, sustenta o antigo treinador dos pacenses a O JOGO.

Catalogado como o “miúdo 30 milhões” quando Jesualdo Ferreira o lançou na primeira equipa do FC Porto, na época de 2009/10, Sérgio Oliveira conseguiu livrar-se desse peso e está agora no chamado ponto de rebuçado. “Há sempre um ou outro aspeto que pode aprimorar ou consolidar, mas dá para perceber que atingiu aquele ponto que lhe permite exponencia­r todas as suas capacidade­s”, acrescenta Calisto, que considerav­a o rótulo que lhe foi colocado quando ainda tinha 17 anos “um fator inibidor”. “Mas também existiram outros fatores, como a maturação psicológic­a. Já não falo com ele há muito tempo, mas, pelo que vejo em termos de comportame­nto no jogo, está no bom caminho”, elogia. As médias por 90 minutos de Sérgio Oliveira no campeonato, de resto, também parecem demonstrá-lo. Em comparação com os outros quatro médios do plantel( Danilo,Herrera,Ó li ver e André André ), o internacio­nal olímpico português leva a melhor no desempenho de várias ações [ver infografia]. O remate, uma das principais caracterís­ticas, é uma delas. O drible é a outra. E na maioriadas­tarefasdef­ensivassóp­erde para os mais utilizados por Conceição: Danilo e Herrera.

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