O Jogo

Braga-V. Setúbal 3-1

Braga precisou de três tentativas para vencer o V. Setúbal esta época, num triunfo construído através de três lances de bola parada. Superiorid­ade arsenalist­a esteve sempre bem vincada

- PEDRO MARQUES COSTA

Depois da derrota no Dragão e antes da visita a Marselha, o Braga despachou o V. Setúbal com uma exibição segura. Faltou ambição ofensiva à equipa sadina

Foram precisas três tentativas para o Braga se estrear a vencer o V. Setúbal esta temporada, mas depois das derrotas no jogo da primeira volta do campeonato e na fase de grupos da Taça da Liga, os arsenalist­as trataram de deixar bem vincada a sua superiorid­ade através de uma exibição segura e consistent­e. Antes do regresso à Liga Europa, para o arranque da eliminatór­ia com o Marselha, a equipa de Abel Ferreira construiu uma vitória relativame­nte tranquila e assente na eficácia dos lances de bola parada – canto, penálti e livre lateral –, com o inevitável Raúl Silva a abrir o marcador de cabeça, numa fase em que o jogo até estava mais confuso do que agradável à vista. Isto porque o V. Setúbal tentou condiciona­ra saída de bola perto da área do Braga, tornando a partida demasiado faltosa e com múltiplas perdas de bola das duas equipas. O problema, ou melhor dizendo, a diferença, esteve na superior qualidade individual dos jogadores do Braga que, nas poucas vezes que conseguira­m ultrapassa­r essa primeira fase de pressão, criaram quase sempre perigo, como é exemplo disso o lance que antecedeu o pontapé de canto no primeiro golo–remate deDyegoC os taà barra. Na segunda parte, e apesar de já estar em vantagem no marcador, o Braga entrou forte e sentiu-se que esteve sempre mais confortáve­l no jogo. Já depois de um golo anulado a Dyego Sousa pelo VAR, Jorge Sousa assinalou uma grande penalidade muito duvidosa (confirmada pelo VAR) por uma suposta falta de Patrick sobre Raúl Silva; Paulinho não quis saber da justiça da decisão e sentenciou logo ali a partida. A partir desse momento, o Braga controlou facilmente o jogo,sobretudoa­travésdapo­sse de bola, e ainda aumentou a vantagem por Esgaio, antes de ver André Pereira, já perto do final, marcar um golo na única oportunida­de do V. Setúbal durante toda a partida. E assim acabou uma série de 10 jogos consecutiv­os sem derrotas da equipa de José Couceiro...

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Dyego Sousa, o homem do jogo, foge a Yohan Tavares (à direita)
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