O Jogo

BOA PONTARIA PARA ACABAR COM A CRISE

Silas garante que estaria mais preocupado se a equipa não criasse oportunida­des e está confiante no regresso aos triunfos

- MIGUEL GOUVEIA PEREIRA

O treinador do Belenenses assegura que, após a pesada derrota em Setúbal, não chamou narcisista a nenhum jogador, e que essa mensagem foi mais direcionad­a para ele e para a sua equipa técnica

O treinador do Belenenses, Silas, seguiu o exemplo que foi dado a meio da semana pelo presidente da SAD, Rui Pedro Soares, e pelo extremo Diogo Viana, e, na antevisão da receção de hoje ao Aves, desvaloriz­ou os resultados recentes. Mas a verdade é que já são 14 jogos sem conhecer o sabor da vitória – 11 para a I Liga e três para a Taça da Liga – e o último triunfo data de 28 de outubro. “O moral da equipa está normal, mas tem de ganhar, com mais ou menos dificuldad­e. O nosso adversário subiu esta época de divisão e tem um plantel, com pelo menos dois internacio­nais portuguese­s, para a metade da tabela ou muito mais. Espero um jogo dividido”, frisou o técnico, adiantando o que tem faltado para a formação de Belém triunfar: “Nos três jogos que já orientei, só em Setúbal équec riamos poucas ocasiões. Com o Benfica e o Marítimo podíamos ter conseguido um resultado melhor. Temos criado ocasiões, por isso não me preocupa muito não marcarmos, apesar de isso ser importante.”

Na última partida, após pesada derrota no Bonfim (3-0), Silas falou em narcisismo no plantel, mas garante que não havia nenhum alvo especifico. “Essas palavras são mais para os treinadore­s do que para os jogadores e não quero cair no erro de ouvir muitos elogios e as pessoas não verem onde errei. Aliás, essas declaraçõe­s estavammai­s relacionad­as comigo e coma minha equipa técnicado que propriamen­te com os atletas. A ver da deé que o V. Setúbal estudou-nos muito bem”, esclareceu, satisfeito por ter mais opções para este jogo, mas triste por deixar al- guns elementos de fora: “São boas dores de cabeça, que um treinador gosta de ter. Mas é complicado fazer uma convocatór­ia e ter de deixar de fora atletas que trabalham bem durante a semana. Já fui jogador e sei que, a não ser que venham de uma lesão, raramente eles compreende­m quando não são opção. Todos querem jogar eé impossível não ser injusto para alguns.”

“Em Setúbal, tivemos muitas baixas e isso condiciono­u”

Silas

Treinador do Belenenses

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Treinador do Belenenses não está preocupado com com as oportunida­des falhadas

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