Moreirense-Estoril
A sorte do jogo sorriu aos canarinhos e deu-lhes a terceira vitória consecutiva, depois dos triunfos sobre o Tondela e o Sporting
“Fomos infelizes na forma como sofremos os golos. É uma injustiça e os jogadores estão revoltados. Há que levantar a cabeça, como homens de carácter” Sérgio Vieira Treinador do Moreirense
“É uma vitória saborosa contra um adversário que nos criou bastantes dificuldades, num jogo equilibrado. Obrigado aos nossos adeptos” Ivo Vieira Treinador do Estoril
Moreirense não deu sequência ao empate com o FC Porto e vitória em Tondela. Continua sem vencer o Estoril em casa, na Liga, e viu-se relegado para os lugares de descida
O Moreirense teve tudo para matar o borrego e vencer o Estoril pela primeira vez em casa, em jogos do campeonato, mas, por vicissitudes inerentes ao futebol, acabou por sair derrotado. Num duelo entre equipas com modelos de jogo diferentes, de transição e ataques rápidos por parte da de Sérgio Vieira, e de posse e ataque organizado no caso da de Ivo Vieira, coube aos locais as melhores ocasiões, com destaque para a perdida de Arsénio, que, isolado, atirou ao lado (30’), e para a de Neto, que num penálti rematou ao poste, com o Renan Ribeiro a cair para o lado contrário.
Apesar do maior volume de jogo ofensivo do Estoril, as iniciativas esbarraram sistematicamente na boa organização defensiva dos cónegos. O golo de Tozé, após excelente cruzamento de Rúben Lima, justificava a vantagem com que o Moreirense chegou ao intervalo.
A entrada de Allano, a meio da segunda parte, acabou por ser determinante e revelar a estrelinha de Ivo Vieira, uma vez que saiu dos pés do brasileiro o remate cruzado que desviou emSag na e sobrevoou Jhonatan (72’). O empate foi um balde de água fria para uma equipa que, aos 65’, havia visto o remate de Tozé, já na área, desviar em Halliche e sair ao lado.
A igualdade provocou uma reação nos locais, a começar pela substituição de Bilel por Ronaldo Peña, que acabou por estar envolvido na disputa de um lance aparentemente nor- mal com Lucas Evangelista, cuja ação o árbitro Bruno Esteves (e VAR) considerou merecedora de castigo máximo. Na conversão do penálti, apareceu a frieza de Eduardo. Desesperados com a reviravolta no marcador, os locais procuraram encontrar forças nas fraquezas para, num assalto eficaz à baliza contrária, evitar a derrota e garantir pelo menos a conquista de um ponto, que lhes permitisse manter-se nos lugares acima da linha d’água. Mas, então, faltou-lhes discernimento suficiente para terem sucesso.