Logvinenko precipitou a derrocada
O Astana entrou a todo o gás, virado para o ataque, chegando cedo à vantagem: aos 7’, a defesa leonina adormeceu e Tomason fugiu a Piccini e, nas costas dos centrais, bateu Rui Patrício de pé esquerdo. O trio de ataque dos cazaques não descansou e continuou à procura de dilatar a vantagem, mas no reatamento o central Logvinenko deitou tudo a perder. Primeiro, cometeu a grande penalidade que deu o empate aos leões e, mais tarde, foi expulso, quando já estava 1-3, limitando as chances de recuperação da sua equipa.
Defesa
Com um punhado de boas defesas, o guarda-redes Eric evitou que o resultado fosse mais expressivo. Foi o destaque de um sector defensivo que comprometeu, sobretudo através de Logvinenko (deu uma mãozinha aos leões a cometer grande penalidade e foi expulso por acumulação de amarelos).
Meio-campo
O triângulo do meio-campo jogou à vontade na meia hora inicial, com Maevski fundamental no apoio aos centrais e como facilitador nas saídas, aparecendo um pouco por todo o lado em ações de cobertura defensiva. Acusaram o desgaste e a equipa deixou de mandar no jogo.
Ataque
Mesmo acabadinhos de perder o seu matador, Kabananga, não foi pelo ataque que o Astana saiu malparado na eliminatória. Com dois alas de bom nível, os internacionais ganês e croata Twumasi e Tomasov, respetivamente, a equipa cazaque surpreendeu no início com saídas rápidas e movimentos diagonais dos extremos. Foi assim que surgiu o golo inaugural de Tomasov, que escapou a Piccini e já na zona central bateu Rui Patrício. Com a expulsão de Logvinenko, tudo mudou, até porque Stoilov teve de prescindir do seu 9, Despotovic.