O Jogo

Bruno liderou leão... sintético

- —BRUNO FERNANDES

Rui Patrício 7 No dia em que completou 30 anos, nada conseguiu fazer perante o remate certeiro de Tomasov (7’), mas segurou o leão com duas intervençõ­es seguidas e de grande nível (32’), após disparos de Twumasi e Despotovic. Na etapa final, ainda viu uma bola a ir ao poste (86’), segurando sem problemas a recarga.

Piccini 6 Estava desalinhad­o quando Tomasov apareceu sozinho para fazer o 1-0 (7’): não o viu arrancar e quando se apercebeu do erro... era já tarde de mais. Despertou com a equipa e é seu o cruzamento que origina o penálti do 1-1.

Coates 6 Mudou de parceiro no eixo (Mathieu ficou em Lisboa para não arriscar no sintético) e demorou a acertar as marcações com André Pinto. Ainda assim, teve cortes de “centralão” aos 18’ e 44’. A abrir o segundo tempo (53’), limpa de novo uma jogada de muito perigo para a baliza de Patrício. Até mereceu os parabéns dos companheir­os.

André Pinto 6 Cumpriu aquilo que Jesus lhe pediu, apesar de uma entrada mais apática, mas que afetou toda a equipa do Sporting. Posicionou-se quase sempre bem e na segunda metade ajuda a anular um contragolp­e perigoso do Astana (52’).

Fábio Coentrão 5 Foi a unidade com menor fulgor por parte do Sporting. O sintético não ajudou na marcação a Twumasi, deixando o ganês escapar por diversas vezes. Valeu-lhe Acuña e as dobras do central do seu lado, André Pinto. Jesus acabou por tirá-lo a abrir a etapa final do jogo.

William 6 A falta de capacidade para segurar a bola nos primeiros minutos do jogo, abriu uma avenida no esquema do leão. Quando queria avançar, perdeu-se em demasiados pormenores e permitiu que os futebolist­as do Astana lhe tirassem o esférico. Melhorou bastante na segunda parte, estabiliza­ndo a equipa.

Gelson 8 Por que é que Jorge Jesus tanto suspirava por Gelson? Pelo que ontem apresentou em plena Arena Astana. As jogadas de génio sem definição, deram lugar... ao golo que consumou a reviravolt­a do Sporting, aos 50’. Aos 68’, deixou o 4-1 no ar, mas o disparo saiu ao lado da baliza de Eric. Um criativo completame­nte à solta e sem problemas com o sintético.

Acuña 7 Quem acusa o argentino de não ter rasgo não deve perceber o quão importante é a definir no último passe. Assim foi na assistênci­a para o 2-1, de Gelson. A isto acrescenta-se a solidaried­ade defensiva para com um Coentrão mais apagado. Não entrou bem, com falta de acutilânci­a nos duelos individuai­s, mas saiu em grande, cheio de ritmo sobre a esquerda. A acabar, tentou o bonito, mas o remate saiu por cima.

Bryan Ruiz 6 Saiu do seu pé a primeira reação do Sporting ao golo sofrido (18’), mas Eric opôs-se

bem ao disparo. Jogo discreto, mas sempre com boa definição quando tinha a bola nos pés. Positivo.

Doumbia 7 Viu, de forma injusta, ser-lhe invalidado um golo ao minuto 40. Compensou com um disparo fácil e certeiro a assistênci­a de Bruno Fernandes, aos 55’, no tal tento que fechou a contagem do leão. Demonstra estar a evoluir na questão de ligação aos companheir­os que compõem a ideia ofensiva de Jesus.

Battaglia 6 Entrou para dar estabilida­de ao Sporting: a entrada do argentino foi já a pensar no embate com o Tondela. Mais músculo no meio-campo para obrigar a equipa a correr menos no momento de transição defensiva. Bem pensado por parte de JJ.

Montero 5 Ganhou um par de faltas – a primeira das quais valeu a explusão de Logvinenko –, fez algumas boas combinaçõe­s, mas pouco mais que isso. O colombiano entrou para o lugar de Doumbia, noutra alteração a pensar na I Liga.

Rúben Ribeiro - Sem influência no jogo.

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Gelson esteve em evidência e colocou leões na frente
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