“No Mundial queremos estar no topo”
Ter o estatuto de Campeão Europeu dá outra “obrigação e responsabilidade” à Seleção Nacional para o Mundial’2020. Jorge Braz vê cada vez mais talentos a aparecerem para renovarem gerações
Apesar de parte das principais figuras de Benfica e Sporting serem estrangeiras, os jogadores portugueses que alinhamnaLigadeFutsalmostraram que têm “muita qualidade” e que o jogador luso merece oportunidades As grandes figuras de Benfica e Sporting são, em parte, estrangeiros, mas Portugal levou a melhor sobre seleções onde alinham alguns deles. É sinal de que o jogador português merece ter mais minutos e protagonismo? —É uma prova de que o futsal português e o jogador português têm muita qualidade, nós temos é de saber potenciar isso. Sporting e Benfica têm plantéis fantásticos e a exigência é enorme. Há vários jogadores portugueses e a aposta tem sido essa: criar uma grande base de qualidade. O próximo Europeu é daqui a quatro anos e alguns destes jogadores já não deverão ser opções para 2022. Vê uma nova geração a aparecer? —Cardinal, Miguel Ângelo, Varela, Afonso [Jesus]... cada vez temos mais opções. Claramente que há uma nova geração a aparecer. Existem jogadores com potencial, vamos ver é se vão ter as oportunidades competitivas necessárias para terem a maturidade necessária. Nós temos de proporcionar essas oportunidades e vamos fazê-lo. Na próxima épocahá,porexemplo,umEuropeu de sub-19... cada vez vamos ter mais opções. Renovou até 2020, ano de Mundial. A Seleção parte com outro estatuto? —A obrigação e a responsabilidade de Portugal é sempre a mesma. Nós queremos muito estar no topo e vamos para o Mundial para estar no topo. É claro que as pessoas vão olhar para nós de forma diferente. Sabemosqualéanossaresponsabilidade, vamos ser candidatos e vamos querer andar no topo mundial e entre as principais seleções.