“Fui somente empurrado”
Saída do ex-candidato à presidência do clube foi atribulada, valeu a presença da polícia
Antigo diretor de comunicação do emblema de Alvalade diz que “estava alertado” para o que se passou. Deixou elogios ao discurso de Jaime Marta Soares, mas críticas ao de Bruno de Carvalho
A saída de Carlos Severino do Pavilhão João Rocha foi atribulada, uma vez que o antigo candidato à presidência do clube foi objeto de “um empurrão” e insultos por parte dos consócios presentes. Valeu a presença da polícia.
Em declarações a O JOGO, Carlos Severino explicou o que se passou, deixando claro que “estava alertado para o que se passou”. “Já estava avisado para esta situação. Nos últimos 15 dias, desde a primeira assembleia, que fui ameaçado, a minha família foi ameaçada, dizia-me para não por os pés nesta AG, que não ia ser recebido. O meu irmão chegou a ligar-me a pedir para não ir, porque tive ameaças de morte. Mas prevenimo-nos junto da PSP porque prevíamos que algo pudesse acontecer. Não fui agredido. Fui somente empurrado. Agressão é outra coisa”, sublinhou.
Carlos Severino deixou elogios ao discurso de Jaime Marta Soares, presidente da Mesa da Assembleia Geral, e críticas às palavras do presidente Bruno de Carvalho. “O presidente de Mesa fez um discurso pacificador, ao ponto de aplaudir. Que os inimigos do Sporting estão lá fora e não cá dentro. Concordo em absoluto. Depois, o presidente fez totalmente o contrário. Desautorizou claramente Marta Soares.”
“Tive ameaças de morte durante a semana. [...] Não fui agredido”
Carlos Severino
Ex-candidato à presidência