Bis de Groenewegen com Thomas a sorrir

Holandês provou ser o sprinter em melhor forma na Volta ao Algarve. Hoje, o Malhão fecha a corrida, que a Sky tem controlada

Ciclista da Lotto Jumbo repetiu triunfo de Lagos e quebrou a hegemonia dos alemães em Tavira, onde haviam ganho nas últimas cinco edições. Quanto ao galês da Sky, só tem de vigiar Nélson Oliveira

A história da quarta etapa da Volta ao Algarve, além da irresistível ponta final de Dylan Groenewegen, o jovem talento da LottoNL Jumbo, resume-se em poucas linhas: logo ao quilómetro 4, um grupo de seis homens, com Benjamin King (D. Data), Rory Sutherland (Emirates), Julen Amezqueta (Caja Rural), Bruno Silva (Efapel), Aleksandr Grigorev (Sporting-Tavira) e João Rodrigues (W52-FC Porto), fugiu ao pelotão, teve quatro minutos de avanço e animou um dia mais longo que se sabia destinado ao sprint.

King e Rodrigues lutaram pelos pontos na montanha – o norte-americano superou o portista –, mais tarde o grupo foi reforçado por Philippe Gilbert (Quick Step), Dylan Teuns (BMC) e Jasha Sutterlin (Movistar), o que aumentou o ritmo para uma média final superior a 43 km/h, mas 2,5 quilómetros da meta o pelotão rolava compacto e Groenewegen apontava a uma vitória clara, pois não havia sprinters à altura do holandês, que aos 24 anos já possui o mesmo número de triunfos internacionais.

Dylan Groenewegen venceu com autoridade na longa reta de Tavira

Agora falta o Malhão, o momento de clímax da Volta ao Algarve, embora Geraint Thomas, tendo 19 segundos de avanço sobre o colega Kwiatkowski – ontem recuperou três segundos devido a um corte no pelotão – e 32 sobre Nélson Oliveira, tenha tudo para festejar o tri. A estrelas como Richie Porte, Bauke Mollema ou Daniel Martin só resta pensar na conquista da etapa.