Leão volta ao mais alto nível
Depois da final da Taça dos Campeões de 1989, o Sporting está na final-four da nova versão
O Sporting apurou-se pela primeira vez para a finalfour da Liga Europeia, voltando a bater a Oliveirense, por 3-2. Os leões, que estiveram pela última vez na final da Taça dos Campeões Europeus em 1989 – e a venceram em 1977 –, terão de passar pelo FC Porto, equipa que só perdeu uma vez (2013/14) com o Sporting em competições oficiais desde que os de Alvalade voltaram ao hóquei.
Tal como em Oliveira de Azeméis, o jogo foi equilibrado, ainda que os verdes e brancos, desta feita, tenham estado sempre na frente do marcador. Toni Pérez atirou à barra aos 2’ e, no minuto seguinte, João Pinto abriu o ativo com um remate cruzado. Girão entrou em ação e negou, em seis boas estiradas, o empate da Oliveirense. Puigbi também evitou novo golo, mas a entrada de Ferran Fontmexeucomo jogo, e foi ele a assistir Vítor Hugo para o segundo. O espanhol ainda fez suspirar o bem composto João Rocha (1543 espectadores) ao atirar à barra.
Logo a abrir o segundo tempo, Pedro Moreira reduziu com um tiro do meio da rua. Aos 31’, Girão susteve o penálti de Ricardo Barreiros, mas do outro lado Puigbi defendeu um livre direto de Vítor Hugo após 10.ª infração coletiva, sendo depois incapaz de negar-lhe o bis, aos 38’. Henrique Magalhães atirou de longe e, sem ângulo e com o tempo de ataque a queimar, Vítor Hugo anichou o terceiro.
Girão segurou as últimas investidas da Oliveirense, balanceada no ataque e empenhada em que o Sporting não pudesse temporizar. Mas o livre direto convertido por Pedro Moreira não evitou a queda do finalista vencido das últimas duas edições. A finalfour ainda não tem local definido, mas o João Rocha é hipótese.
“Eliminatória equilibrada, mas em 100 minutos fomos melhores. Era preciso sofrer e controlámos o marcador. Recolocámos o Sporting num grande patamar internacional”
Paulo Freitas
Treinador do Sporting “A eliminatória foi decidida em pormenores. Falhámos o penálti e depois sofremos o 3-1 quase a esgotar-se o tempo de ataque. Sporting foi feliz em Oliveira de Azeméis e saímos tristes”
Tó Neves
Treinador da Oliveirense