ERRAR POUCO PARA NOVA SURPRESA
Pedró, jogador que foi emprestado, em janeiro, ao Farense, acredita que os antigos colegas podem tirar novamente pontos ao FC Porto
Médio que tem contrato, até 2019, com os avenses defende que o empate (1-1) verificado na primeira volta não foi uma surpresa para o plantel. Manter a concentração nos píncaros é a chave para hoje
Se há jogador que conhece bem o atual plantel do Aves e que já não esteja na equipa, esse jogador é Pedró, médio que deixou, por empréstimo, os avenses no mercado de janeiro, para rumar ao Farense, da Série E do Campeonato de Portugal. Apesar de não ter efetuado qualquer jogo esta temporada, já que estava a recuperar de uma grave lesão, Pedró foi importante na subida alcançada na época anterior e, neste ano, viveu por dentro a realidade de um conjunto que, na primeira volta, recebeu e empatou (1-1) com o FC Porto .“Conseguir tirar pontos aos grandes é sempre satisfatório. A surpresa foi geral, mas para nós não foi uma surpresa”, defendeu o atleta de 30 anos.
Neste final de tarde (18h00), o emblema do concelho de Santo Tirso tentará voltar a empatar com os dragões na luta pelo título, ao mesmo tempo que procura amealhar pontos para assegurar a inédita permanência na I Liga. Para que haja nova surpresa, Pedró deu a receita. “O Aves tem de entrar muito concentrado, sabendo que tem de errar o menos possível, pois estas equipas são letais quando existem erros”, comentou. O momento não é famoso nem para os portistas, que vêm de uma derrota, perante o Belenenses (2-0), e consequente perda de liderança, nem para o Aves, que soma três desaires seguidos, o último dos quais por 4-1, em casa, como V. Setúbal .“O futebol nãoéumaciênc ia ex ata. É difícil adivinhar qual será a resposta do FC Porto. Sei que o Aves pode fazer um bom resultado”, perspetivou.
Pedró tem mais um ano de contrato com os nortenhos e, por isso, torce naturalmente pela permanência. “Acredito e torço para que isso aconteça”, assegurou, dando mérito a José Mota pela recuperação na tabela. “O míster José Mota já conhece a mística do clube e incutiu essa mística nos jogadores. Todos sabem que este plantel tem qualidade, mas quando as coisas não correm bem, os jogadores tendem a desacreditar. Foi preciso incutir nos jogadores a capacidade de acreditarem nas suas aptidões”, concluiu.