MADI QUETA ACABOU COM A SONOLÊNCIA
Dragões estiveram em Marte na primeira parte, mas voltaram a tempo de dar a volta ao resultado. União continua a precisar de oxigénio
Há treinadores que muitas vezes, nas análises aos jogos, dizem que os mesmos tiveram duas partes distintas. É um cliché óbvio, mas a verdade é que o FC Porto B do primeiro tempo não teve nada a ver com o do segundo. A etapa inicial do encontro foi aborrecida e sem oportunidades, salve-se o remate de Madi Queta (18’) que testou a atenção de Chastre. Com mais posse mas sem objetividade, os dragões usavam e abusavam de ataques pelo lado esquerdo, enquanto o União, a consentir o domínio azul e branco, procurava o erro e o contra-ataque, embora sem conseguir chegar à baliza de Diogo Costa – o primeiro remate só apareceu aos 29 minutos.
Acabou por ser uma bola parada a animar a partida: Júnior levantou a bola na direita, Pathé Ciss desviou para defesa de Diogo Costa e, na recarga, Miguel Lourenço marcou. Ouvir a palestra de António Folha ao intervalo fez bem aos dragõezinhos, que foram muito melhores no período complementar.
Logo aos 48’, Madi Queta estendeu a passadeira do golo para Musa Yahaya, que empatou. Queta tinha vontade de se mostrar e dois minutos depois aproveitou uma má saída de Chastre para fazer o 2-1. O União ainda pediu golo na última jogada da partida, mas o árbitro considerou que a bola, levantada após um canto, já tinha saído. A vida continua difícil para os madeirenses, que não vencem há seis jogos e continuam abaixo da linha de água.
“Sério era o União ter aceitado jogar amanhã [hoje]”
António Folha
Treinador do FC Porto B “Têm acontecido coisas estranhas com o União”
Ricardo Chéu
Treinador do U. Madeira