Tondela-Portimonense 2-2 Estoril-Marítimo 1-1
A exemplo do que aconteceu com o Paços de Ferreira, o Estoril deixou fugir a vantagem e mantém-se na zona de despromoção. O Marítimo ganhou um ponto na luta europeia
Aos 90’+3’, Luís Ferreira voltou a apontar para a marca dos 11 metros. Contudo, após visualizar o videoárbitro, considerou que a falta de Jean Cléber foi fora de área
Este empate era um resultado que, à partida, não agradaria a nenhum dos clubes. O Estoril precisa urgentemente de vitórias para sair da zona de despromoção, ao passo que o Marítimo perdeu uma boa oportunidade para se isolar no quinto lugar. Contudo, se tivermos em conta o desenrolar da partida e as posições distintas ocupadas na tabela, este desfecho satisfaz mais os insulares.
Mais tranquilos na classificação, os madeirenses entraram mais confortáveis, com boas iniciativas individuais de Jorge Correa, e a descontração era tanta que Bebeto até se deu ao luxo de cometer um penálti desnecessário, tocando a bola com a mão na área, num lance que parecia estar controlado por Amir. Lucas Evangelista não desperdiçou esta oportunidade caída do céu.
A partir daí, os papéis inverteram-se até o intervalo: o Estoril ganhou confiança e até dispôs de dois lances perigosos, por Lucas Evangelista (36’) e Pêpê (43’), enquanto o Marítimo se mostrou sem ideias.
A palestra de Daniel Ramos ao intervalo parece ter surtido efeito, uma vez que os verderubros entraram com outra atitude e chegaram ao empate numa jogada tantas vezes vista nas últimas jornadas: canto apontado por Rúben Ferreira à esquerda e Joel Tagueu a finalizar de cabeça.
Descontente com o rumo dos acontecimentos, Ivo Vieira lançou em campo Eduardo e Victor Andrade e até alargou a frente de ataque com a entrada André Claro.
Depois destas alterações, os canarinhos cercaram mais a baliza, mas apenas assustaram Amir num remate de Eduardo (73’) e numa iniciativa de Lucas Evangelista (80), cortada por Jean Cléber. Já o Marítimo apostou no contra-ataque.
Nos descontos, quase caía mais um penálti do céu para o Estoril. Luís Ferreira assinalou para a marca dos 11 metros, só que, após visualizar as imagens do videoárbitro, considerou que a carga de Jean Cléber sobre Victor Andrade foi fora de área.