“Clássico? O FC Porto vai ganhar”

Quintero, emprestado ao River Plate, torce à distância por uma vitória na Luz Empresário garante: Brahimi está indiferente ao mercado e só pensa na equipa

Em entrevista a O JOGO, Quintero destaca a boa relação que tem com Pinto da Costa, recorda a passagem pelos dragões e aborda o clássico de domingo entre o Benfica e o FC Porto (em Buenos Aires)

Quintero vive dias felizes no River Plate, onde está emprestado pelo FC Porto e com quem tem contrato até 30 de junho de 2021. Voltar ao Dragão é algo que passa pela cabeça do internacional colombiano, que tem um pé no Mundial da Rússia. Chamado, inclusive, para os últimos jogos particulares da Colômbia, o esquerdino marcou o penálti que derrotou (2-1) a França, em Paris. Tem seguido o FC Porto? —Sempre. Tenho muito carinho e muito afeto pelo FC Porto. É equipa especial para mim, trataram-me sempre bem. Sou adepto do FC Porto e espero que tudo corra bem. Como analisa o clássico de domingo? —É um jogo difícil, mas como adepto acredito que o FC Porto vai ganhar no Estádio da Luz e se isso acontecer ficará numa boa posição para ser campeão. Se ganhas ao eterno rival animicamente é importantíssimo. Vai ser difícil, mas confio plenamente na equipa, nos meus companheiros e na equipa técnica do FC Porto. Como lhe correram os clássicos em Portugal? —Bem, muito bem, inclusive com o Sporting. De que jogadores gosta do plantel atual? —Admiro muito Herrera, Danilo, Brahimi, Iker... Mas é um plantel com muitos e bons jogadores. Quais são as recordações que tem da sua passagem pelo FC Porto? —Tive muitas alegrias e muitas tristezas... Convivi com grandes jogadores e, para mim, Jackson foi como um irmão. O FC Porto diz-me muito e tenho tudo lá. Então, porque custou tanto a ganhar um lugar? —Bem, a verdade é que na primeira época estive muito bem, depois de chegar da liga italiana, que era diferente. Ganhámos uma Supertaça e depois disso o FC Porto não voltou a ganhar nada. Foi estranhoporquetínhamosuma boa equipa e o clube sempre teve grandes jogadores. Passaram-se muitas coisas e eu era muito novo. Era jovem, atuava de uma forma diferente e pensava diferente... Que recordações tem de Otamendi e Lucho, os argentinos com quem jogou? —O Comandante é grande, dos melhores capitães que

tive. Otamendi era um animal. Aliás, ainda é, e admiro-o muito. Era o único que nos treinos lutava com Jackson.

E de Quaresma, o que recorda?

—É uma grande pessoa, um futebolista com um talento incrível. É grande. Tenho grandes recordações dele e espero que vá ao Mundial. Voltar ao FC Porto é um dos seus objetivos? —Sim. Quero voltar ao FC Porto, mas depende de muitas coisas. Deus permita que um dia possa voltar.

De que depende? Tem falado com alguém do clube?

—Falo com o presidente, com quem tenho uma boa relação e de quem gosto muito. Estou a aprender muito no River, mas tenho contrato com o FC Porto até 2021 e não posso fechar as portas. Espero algum dia poder demonstrar o que quero em campo.