O Jogo

CONTAGIADO­S PELO VÍRUS DOS PENÁLTIS

Os sub-19 do FC Porto falharam o acesso à final nos penáltis, prosseguin­do a malapata que, esta época, afetou a equipa principal

- Enviado especial a Nyon (Suíça) Textos ANTÓNIO M. SOARES

O FC Porto cedeu na marcação de grandes penalidade­s e foi afastado da final da Youth League. Depois de a equipa principal já ter cedido duas vezes, esta temporada, na Taça da Liga e na Taça de Portugal, sempre contra o Sporting, os sub-19 acabaram por “imitá-los” frente ao Chelsea, perdendo a oportunida­de de conquistar o troféu.

Se há um jogador para quem estas meias-finais vão ficar marcadas é sem dúvida Diogo Queirós que ficou mal na figura no primeiro golo, depois de um passe errado que desequilib­rou a defesa portista. O guarda-redes Diogo Costa não segurou o primeiro remate e, na ressaca, Redan fez mesmo o golo para o Chelsea. A equipa não se deixou influencia­r com o golo inglês, manteve a organizaçã­o e a abordagem à partida, com um futebol apoiado que lhe permitiu dominar o adversário. Com os blues recuados, na expectativ­a, os portistas tentaram criar condições para alvejar a baliza de Cumming em várias ocasiões, mas só o conseguira­m de fora da área e sem perigo. Valeu um canto de Diogo Bessa para devolver alguma justi- ça ao trabalho desenvolvi­do até ao intervalo.

A segunda parte começou como a primeira, sem que nenhuma das equipas quisesse arriscar em demasia. Brown deu o primeiro sinal de perigo (69’), com uma bola de Odoi, metida nas costas de Justiniano e que obrigou Diogo Costa a sair para tapar o ângulo de um remate que acabou ao lado. Na resposta, Diogo Bessa (76’) viu um remate ser desviado para canto, depois de uma bola jogada de Romário Baró e Madi Queta. No minuto seguinte, St. Clair acertou no poste direito da baliza defendida por Diogo Costa na sequência de uma jogada rápida dos blues. Com os ingleses a crescer, João Brandão mexeu e em boa hora o fez, porque mal entrou, João Mário colocou os dragões em vantagem. Rui Pires aliviou a bola para a direita do ataque e João Mário foi por ali fora, cruzando para Romário Baró, cujo remate Cumming ainda defendeu, antes de se esticar para o remate indefensáv­el do extremo que tinha entrado.

A perder, o Chelsea subiu linhas e empurrou o FC Porto para a sua defesa, mas seria na sequência de um canto que o empate havia de surgir. A defesa portista aliviou mal a bola e Grant aproveitou para fazer o empate, encaminhan­do o jogo para a decisão nas grandes penalidade­s.

 ??  ?? Romário Baró esteve muito ativo e foi um dos melhores em campo
Romário Baró esteve muito ativo e foi um dos melhores em campo
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal