Especial na Invicta mais nobre este ano
No dia 18 de maio, o Porto terá a Street Stage do Rali de Portugal. Desta vez mais histórica, mas não muito mais viável para os espectadores
Após o interregno no ano passado, o coração da cidade do Porto voltará aos batimentos acelerados, graças aos dois troços do Rali de Portugal que, desta feita, vão percorrer as “profundezas” da Baixa
O dia 18 de maio vai ser o “inferno” para alguma população e o“céu” par aos que esquecem ruas fechadas, trânsito condicionado e muito rebuliçona Baixado Porto, sabendo que isso é sinónimo de Rali de Portugal. É odiado regressoà Invicta da Street Stage (a partir das 19h03 e até cerca das 22h00), depois do sucesso de 2016 (80 mil espectadores), marcado também pelo domínio do belga Thierry Neuville, que ao volante de um Hyundai foi mais rápido nas duas passagens, mas não impediu o triunfo final de Kris Meeke (Citröen DS3).
Na edição do ano passado, a Street Stage teve lugar em Braga e, bem imaginada, apresentou um traçado de qualidade que abençoou as zonas históricas da Cidade dos Arcebispos. No Porto o arrojo não fora tanto, mas este ano existem significativas alterações para... muito melhor.
A partida será junto à Sé Catedral – local da chegada de há dois anos – o que é sinónimo de rapidez, pois os primeiros metros serão a descer. A distância a percorrer será de 1950 metros, mais 100 do que há dois anos, mas com imensas diferenças: o final será muito perto do Tribunal da Relação, em frente ao Jardim da Cordoaria, o que significará deixar de estar o traçado concentrado na Avenida das Aliados e levar os WRC até à Torre dos Clérigos. Serão muitos os locais nobres da Baixa a receber o rali, até porque o retorno para a segunda passagem levará os carros a descer as ruas estreitas que levam à Ribeira.
Em comunicado, a autarquia refere a ampliação das zonas de espectadores e um total de oito bancadas, mas as zonas gratuitas, apesar do maior espaço, não serão muitas mais. Há muito local interdito ao público.