EWERTON E BRUNO PARA DESFAZER O NÓ
PORTIMONENSE Pedro Silva, antigo lateral brasileiro, jogou nos algarvios – também foi treinador adjunto – e no Sporting, aponta dois médios como os jogadores capazes de fazer a diferença
“São dois clubes que me dizem muito e nos quais tive a honra de jogar. Vou estar dividido, que vença o melhor”
Pedro Silva
Antigo jogador
O agora responsável por uma academia leonina em Florianópolis considera que os leões reúnem algum favoritismo para o duelo de sábado, mas avisa que os alvinegros têm uma bela equipa e são fortes em casa
O brasileiro Pedro Silva tem um passado com fortes ligações ao futebol português. Jogou três épocas no Sporting e depois no Portimonense, onde iniciou a carreira de técnico, tendo sido adjunto de Vítor Maçãs, Carlos Azenha, José Augusto e Vítor Oliveira, antes de voltar ao Brasil e ser agora responsável por uma academia leonina em Floria nó polis .“São dois clubes quem e dizem muito e nos quais tive a honra de jogar. Vou estar dividido... que vença o melhor”, diz o antigo lateral-direito a O JOGO, a propósito do duelo de sábado à noite entre algarvios e lisboetas. “Será um jogo difícil para os dois lados. O Portimonense tem uma bela equipa, um treinador espetacular e é forte a atuar em casa. Pela diferença de estatuto, todavia, o Sporting parte com algum favoritismo, pela posição que ocupa na classificação e por ainda aspirar ao título. Além disso, é um grupo mais experiente”, analisa Pedro Silva. O antigo jogador destaca Ewerton e Bruno Fernandes em cada uma das equipas, considerando que podem fazer a diferença. “Trabalhei três anos com o Ewerton e trata-se de um talento puro, com uma leitura de jogo acima da média. O Bruno Fernandes, por sua vez, apesar de jovem, tem cartel na Europa e é dono de uma técnica apurada”. Seja como for, prossegue, “o Sporting é mais forte e daí reunir a maior dose de favoritismo, mas conheço muito bem o Portimonense e não é por acaso que está a fazer um campeonato tão bom”. De resto, garante, “a pressão e a ansiedade equivalem-se”, contrapondo à necessidade de vitória por parte dos leões “a vontade que os jogadores das equipas ditas mais pequenas colocam em campo quando defrontam os grandes”.