Sereias bicampeãs em final de euforias
Leixões bateu o Clube K na finalíssima (3-1) e aumentou o seu recorde para 17 títulos em ambiente incrível. Nave de Matosinhos foi pequena
O Leixões revalidou ontem o título de campeão nacional feminino ao vencer o Clube K, por 3-1, no quinto e último jogo da final.
Depois de na época passada terem quebrado um jejum que durou 25 anos, as sereias aumentaram agora o seu recorde de campeonatos para 17, sendo 11 deles consecutivos e conquistados nas décadas de 70 e 80.
Ao contrário da época passada, em que as matosinhenses venceram a final frente ao Porto Vólei ao quarto jogo (3-1), o título deste ano foi disputado até à negra. Ambas as equipas tinham vencido em casa, o que voltou a ser uma mais-valia no jogo decisivo, realizado em Matosinhos.
As sereias entraram em campo mais confiantes, graças às bancadas cheias, e foram gerindo a vantagem conseguida nos primeiros dois tempos técnicos (8-6 e 1611), fechando o set inaugural sem grandes dificuldades e aos 25-13.
No segundo set, a eficácia leixonense no contra-ataque e no bloco manteve-se. As açorianas sentiam dificuldades na construção de jogo e a equipa de Mário Martins chegou ao primeiro tempo técnico com quatro pontos de vantagem (8-4), que aumentaram para oito no segundo (16-8). O set esteve nos 20-10 e foi com as bancadas em festa que fechou nos 25-19.
O terceiro parcial acabou por ser o mais equilibrado, com o Clube K a arriscar tudo. No primeiro tempo técnico, a equipa da casa até estava na frente (8-7), mas as açorianas reagiram e deram a volta ao resultado (15-16). Com a eficácia no serviço de Maiara Moreira, o Clube K obteve uma vantagem de cinco pontos (15-20), que geriu até aos 20-25.
E foram as açorianas a entrar melhor no quarto set (6-8), mas Viviene Oliveira ajudou a construir um parcial de 8-0 desde a linha de serviço, virando para 18-14, altura em que o jogo teve uma paragem. O Clube K recomeçou melhor e colocou-se de novo na frente (21-22), mas estava num dos pavilhões mais quentes do país – foi com os incentivos do público que o Leixões empatou a 23-23. Depois, dois serviços diretos de Ana Couto fecharam o set (25-23). E deram lugar à festa!
“A distinção de melhor jogadora não tem significado, o prémio é de todas”
Juliana Rosas
Jogadora do Leixões “O público foi fantástico e puxou por nós quando mais precisámos”
Catarina Costa
Capitã do Leixões