TRAVÃO NAS RESCISÕES DOS MENOS VALIOSOS
Opções de mercado que possam surgir dificilmente conseguem suportar eventuais encargos
SAD vai reavaliar lote de atletas após o dia 15. Alguns podem ter a sua situação revista e outros, que estavam para ser dispensados, como Palhinha, até podem continuar no plantel
Os jogadores menos cotados do plantel principal dos leões, segundo O JOGO apurou, não vão, ao que tudo indica, apresentar a rescisão dos seus vínculos laborais invocando justa causa. Tudo porque, de acordo com informações recolhidas pelo nosso jornal, têm reduzidas opções de mercado e as que surgem no horizonte não apresentam argumentos financeiros para suportar uma eventual indemnização decorrente do compromisso que possam assumir com os atletas.
Paralelamente a este aspeto relevante, em alguns casos, a situação profissional poderá ser revista, passando inclusive de “dispensados” para elementos de plantel principal na temporada que se segue. Atletas como André Pinto, João Palhinha, Petrovic, Rúben Ribeiro ou Doumbia podem ter a sua situação revista e malta, ainda que esteja igualmente em cima da mesa a saída. Neste cenário ambivalente, deve considerar-seco mo aspeto relevante o desejo dos jogadores, em alguns casos, pretenderem abandonar o emblema de Alvalade sem qualquer conflito judicial pela frente. Esse desiderato será alcançado caso a avaliação da SAD do plantel antes das rescisões dos contratos de, pelo menos seis atletas, se mantenha. É que o lote de dispensados, sabe O JOGO, já tinha sido comunicado a vários agentes, os quais têm trabalhado na colocação destes. Certo é que a administração da SAD fará uma avaliação mais exata dos ativos depois da próxima quinta-feira, data em que expira o prazo para a rescisão dos contratos dos jogadores que foram objeto de agressões físicas e verbais na Academia, a 15 de maio.
Até ao momento, recorde-se, Rui Patrício, William, Gelson, Bruno Fernandes, Bas Dost e Podence apresentaram as rescisões com justa causa.