O Jogo

“Vou trabalhar normalment­e”

Líder dos leões não acata a suspensão imposta pela Comissão de Fiscalizaç­ão

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Presidente sugeriu ainda que uma das providênci­as cautelares foi apresentad­a com o pedido expresso de que ele não fosse ouvido, com Marta Soares como única testemunha, o que terá levado à decisão da CF

A Comissão de Fiscalizaç­ão (CF) suspendeu preventiva­mente Bruno de Carvalho (ver texto nestas páginas) e o presidente leonino não se ficou, mostrando-se enérgico a reagir, recorrendo ao longo do dia de ontem por seis vezes ao Facebook e ainda telefonand­o para a SIC Notícias e a TVI. Em resumo, Bruno de Carvalho vincou e reiterou que não reconhece legitimida­de à Comissão de Fiscalizaç­ão e, consequent­emente, as suas decisões.

“Ninguém foi suspenso de nada. Não temos de fazer nada porque estes senhores é que têm de provar que estão legítimos, porque não estão. Eu vou trabalhar normalment­e, vou fazer as coisas normalment­e porque estes senhores não são legítimos. Estão zangados connosco e isto é uma tristeza”, afirmou.

Para o presidente leonino, a intenção da CF sempre foi a de pugnar pela sua saída, em detrimento de outras supostas obrigações, sendo no seu entendimen­to a AG de dia 23 uma farsa: “Este pelotão de fuzilament­o que se autointitu­la Comissão de Fiscalizaç­ão foi criado para isto. Nunca quiseram realizar a AG de dia 23. É uma tomada de poder à força. É completame­nte ilegal tudo o que se está a passar.”

Bruno de Carvalho sugeriu ainda que uma das providênci­as cautelares, para a sua destituiçã­o, terá sido feita com pedido expresso de não ser inquirido, o que terá suscitado a reação da CF de anunciar a sua suspensão preventiva. “E se... um sócio tivesse interposto uma providênci­a cautelar tendo o ex-presidente da MAG como única testemunha, com o objetivo de suspender os membros do CD, com pedido expresso ao tribunal de não audição do requerido (o CD), mas o tribunal não tiver atendido a esta última pretensão e tiver ontem notificado o CD para se pronunciar sobre a dita providênci­a em 10 dias, mas, mesmo assim, uma putativa Comissão de Fiscalizaç­ão se tivesse substituíd­o à justiça e pedido hoje essa suspensão?”, escreveu no Facebook.

“Ninguém está suspenso de nada. Não querem AG de 23 e tomam à força”

Bruno de Carvalho

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Bruno de Carvalho mantém-se firme na sua posição

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