JORRARAM GOLOS COMO PETRÓLEO
Russos aplicaram aos sauditas a maior goleada em jogos de abertura de Mundiais desde 1934. “Espanhol” Cheryshev bisou
“Demos o primeiro passo, agora há um rival mais forte” Stanislav Cherchesov Treinador da Rússia “Temos de mudar a estratégia”
Juan A. Pizzi Treinador da Arábia Saudita
A Rússia acabou com a desconfiança dos seus adeptos e envergonhou a Arábia Saudita, graças a uma goleada por 5-0. Um resultado que permitiu à seleção anfitriã entrar para a história dos Mundiais com a segunda maior goleada em jogos de abertura desde os 7-1 da Itália aos EUA em 1934. O triunfo foi também o mais dilatado dos russos na competição desde os 6-1 aos Camarões em 1994.
A pressão dos adeptos e Imprensa local face à série de sete jogos sem vencer, levou a Rússia a entrar pressionante e decidida a assaltar a baliza da Arábia Saudita. Esta até acabou a primeira parte com mais posse de bola (61 por cento), mas nem por uma vez incomodou Akinfeev. Já Al Muaiouf foi buscar a bola duas vezes ao fundo da sua baliza: aos 12’ após um cabeceamento de Gazinskiy; aos 43’ depois de Cheryshev ter picado a bola sobre dois adversários e disparado. O extremo do Villarreal, que vive em Espanha desde os cinco anos, saiu do banco, foi o melhor em campo e na estreia a marcar pela Rússia bisou (fez o 4-0 nos descontos). Antes, Dzyuba já fizera o 3-0, apenas 88 segundos depois de sair do banco. Demasiado frágil, a Arábia Saudita sofreu ainda o quinto por Golovin (90’+4’) e constatou que, apesar da riqueza proporcionada pelos petrodólares, o seu futebol ainda é bastante pobre para este nível.