Battaglia rescindiu e acusou o presidente
Battaglia, como se previa, também rescindiu contrato com o Sporting. Na carta de rescisão, o médio descreveu o seu estado de espírito, o que o levou a tomar a decisão e apontou o dedo ao clube por negligenciar a segurança dos atletas e, em particular, ao presidente Bruno de Carvalho, por não defender os jogadores e, ao invés, incitar os adeptos contra o grupo. O JOGO revela aqui alguns excertos desse texto: “É impossível continuar com a relação de trabalho e voltar ao clube, sendo no mínimo responsabilidade do clube a falta de garantias e o incumprimento do dever de salvaguardar a minha segurança. Não tenho outra alternativa a não ser considerar rescindido o contrato, por sua exclusiva culpa. O presidente escreveu uma mensagem com ataques e agressões pessoais para com os jogadores. No dia do ataque, não estavam na Academia os dirigentes que sempre lá iam e o treino da equipa feminina marcado para esse dia tinha sido suspenso de forma imprevista. A situação era previsível e evitável. Era dever do clube prever que algo assim ia acontecer. É realmente estranho que naquele dia não houvesse dirigentes nem segurança. A conduta do clube foi negligente. Além das condutas do presidente, que podem ser interpretadas como uma clara ofensa à dignidade profissional, o certo é que se foi desenvolvendo um clima hostil contra os jogadores. Os torcedores, por sua vez, eram incentivados pelo presidente.”