O Jogo

PORTUGAL UM A UM

- —MANUEL CASACA

Rui Patrício 6 Sem culpas nos três golos, esteve tranquilo, mostrando segurança tanto nas saídas aos cruzamento­s como num ou noutro remate mais forte. Teve ainda a sorte do jogo, aos 27’, quando viu a bola bater na trave e na linha de golo.

Cédric 5 Apanhou Isco e Jordi Alba pela frente e sentiu muitas dificuldad­es para parar a ala esquerda espanhola. Mas também teve algumas boas recuperaçõ­es que justificam a nota.

Pepe 5 Fica a sensação de ter sido empurrado no primeiro golo, num jogo de altos e baixos. E, para um defesa, nunca é bom sofrer três golos, ficando a ideia que podia e devia ter feito melhor.

José Fonte 5 Teve algumas decisões que evitaram maiores problemas defensivos, mas outras menos acertadas e que provocaram alguns calafrios ao sector mais recuado.

Raphael Guerreiro 5 Exibição intermiten­te. Se defensivam­ente sentiu alguns problemas, tentou colmatar isso com subidas pelo flanco esquerdo, mas até nesse aspeto teve algumas boas iniciativa­s e outras menos felizes.

William Carvalho 7 Grande exibição. Num jogo em que a Espanha deu muito trabalho, foi um lutador incansável e recuperou inúmeras bolas, tendo ainda a preocupaçã­o de sair a jogar com um futebol simples e ao primeiro toque.

João Moutinho 7 Um dos mais regulares ao longo de todo o jogo. Cortou linhas de passe, fez várias recuperaçõ­es e saiu a jogar com bola, fazendo valer a sua experiênci­a frente a um adversário poderoso.

Bernardo Silva 5 Esperava-se muito do extremo do Manchester City, porque tem futebol para dar e vender, mas tirando algumas iniciativa­s, pouco se viu. Esteve muito escondido no jogo.

Bruno Fernandes 6 Foi a surpresa no onze inicial. Jogou junto à faixa esquerda quando a equipa atacava e deslocava-se para o meio quando a equipa defendia, tentando acompanhar os movimentos de David Silva. Brilhante o passe para Cristiano Ronaldo, aos 22’, desaprovei­tado depois por Gonçalo Guedes.

Gonçalo Guedes 5 Inconseque­nte. Se no ataque desperdiço­u algumas boas jogadas protagoniz­adas por Cristiano Ronaldo, defensivam­ente é responsáve­l pelo golo que resultou no 2-2 ao deixar Busquets cabecear. A nota vale unicamente pela forma como trabalhou o lance do 2-1.

João Mário 6 Entrou bem e ajudou Portugal a ter maior posse de bola, mais ideias e maior clarividên­cia no ataque. Provou que podem contar com ele neste campeonato do mundo.

Quaresma 6 Deu velocidade e dinâmica à ala direita, criando inúmeros problemas a Jordi Alba. Ainda tentou o golo de trivela, mas a bola saiu ao lado. Pôs em sentido a defensiva espanhola.

André Silva 5 Entrou e provou que é um sério candidato à titularida­de. Jogou pouco tempo, mas o suficiente para “segurar” os centrais espanhóis, tentando ainda abrir espaços para os companheir­os.

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