ENTRE O SONHO E O FAVORITISMO
Final-four da Taça de Portugal leva o FC Porto a defender o troféu num quarteto que se imagina a fazer história
Guillem Cabestany, Hugo Azevedo, Miguel Viterbo e Nuno Domingues FC Porto é favorito e defronta Riba de Ave, que repete fase final 20 anos depois. Tomar procura segunda final da história, medindo forças com o Valongo, cuja última finalfour foi em 2013
Apresentou-se ontem em Tomar, palco da final-four da Taça de Portugal, o quarteto que, este ano, discute o último troféu de 2017/18, época que começou com o FC Porto a conquistar a Supertaça e que viu o Sporting sagrar-se campeão após um jejum de 30 anos. É na qualidade de anfitrião que o Tomar disputa a segunda final-four consecutiva, depois de há um ano ter perdido a final para o FC Porto, perseguindo o sonho de inscrever o emblema pela primeira vez no palmarés da prova, ambição partilhada pelo Riba de Ave, que desde 1998 não chegava à fase final concentrada, na qual também entra o Valongo, repetindo o apuramento de 2013.
O Riba de Ave, que acaba de garantir a subida à I Divisão, mede força com o FC Porto, emblema mais vitorioso nesta competição (16 triunfos), por isso, o técnico Hugo Azevedo falou em “humildade”, mas também em “confiança” para “tentar tornar a tarefa do FC Porto um pouco mais difícil”, enquanto Guillem Cabestany, treinador dos dragões, garantiu: “Já esquecemos as derrotas e estamos focados. Ter perdido a Liga Europeia e o campeonato faz com que estejamos com a máxima ambição.”
O Valongo, quinto classificado no campeonato, defronta o Tomar, oitavo, que quer fazer história. “Vamos encontrar uma equipa com um nível superior, mas vamos tentar atingir a final pela segunda vez consecutiva”,afirmouotécnico Nuno Domingues, ao qual respondeu o adversário Miguel Viterbo: “Só o melhor Valongo pode ultrapassar o supermotivado Tomar.” “Estamos aqui com humildade e confiança para tentar tornar a tarefa do FC Porto um pouco mais difícil” Hugo Azevedo “Ter perdido a Liga Europeia e o campeonato faz com que estejamos aqui com a máxima ambição” Guillem Cabestany “Só o melhor Valongo pode ultrapassar um Tomar com qualidade e motivado frente ao seu público” Miguel Viterbo