As “cromas da bola” dão goleadas a qualquer um
LIBERTAÇÃO Os homens podem dominar as assistências registadas na Arena Portugal, em Lisboa, mas elas gostam (e sabem) tanto de futebol como eles. Confira se não é verdade
Apesar de nem todas terem o vício da bola como algo inato, a verdade é que as mulheres tornaram-se treinadoras de bancada temíveis e já têm a “tenda de campanha” montada no Terreiro do Paço
As mulheres podem gostar de futebol, mas perceber da coisa a fundo, isso, já é assunto para homens. Vamos acabar com os falsos estereótipos. É hora de mostrar que elas sabem tudo sobre seleções, craques, passes, ou contra-ataques. Na Arena Portugal, no Terreiro do Paço, treinadoras de sofá há aos pontapés, com várias bandeiras. Australianas, brasileiras, francesas, inglesas, islandesas ou portuguesas. Pela bola, são capazes de quase tudo. “Acordar de madrugada, se preciso for”, conta Stéphanie De La Rosa, a viver em Toulouse, França. Adiar compromissos “mesmo os superimportantes”, admite Sally Aussie, australiana de Melbourne. Ou deixar o “maridinho pendurado ao jantar”, avisa Joana Pente, acotovelando a vítima mesmo ao lado dela.
O futebol é vício que apanharam dos pais, dos namorados, dos amigos e colegas de trabalho. O entusiasmo cresceu até se tornarem cromas da bola. E não é só a vertente técnica e tática que elas dominam. Há um lado estético que, em teoria, só as mulheres saberão avaliar. Uma coxa “bem musculada”, ou bíceps “poderosos” são detalhes importantes para eleger os craques, explica a islandesa Anne Jokien. Cenas para as quais as mulheres têm olho. Isto é,a análise dos jogos enquadradas com gíria do futebol. O “penteara bola de cabeça ”, explica Joana, o lançamento lateral, que nojargãodosing leses se podetr aduzir em“throw in”, conta Nancy ou o “caçar borboletas”, que, de acordo com a especialista paulista, Luciane Cavalcanti, é aquele “instante crucial” em que o guarda-redes vai “catar a bola” e fica “caçando borboletas” porque não apanha nada.
Além de Portugal, na Arena Portugal situada no coração da capital há especialistas vindas de países como Austrália, Islândia, Brasil e França e todas se mostram muito entendidas em matéria de desporto-rei
DIZEM ELAS QUE “UMA COXA BEM MUSCULADA” OU “BÍCEPS PODEROSOS” SÃO DETALHES QUE ELEGEM OS CRAQUES