O Jogo

Segredos que todos procuram

FEDERAÇÃO Dos anos sem utilidade pública ao exemplo nos dias de hoje

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Ter a melhor geração de sempre, o técnico Ryszard Hoppe, o melhor construtor de caiaques do mundo e um Centro de Alto Rendimento foram algumas das chaves do sucesso

“Hoje em dia, somos chamados para estar nos mais variados eventos, em colóquios, em seminários... Toda a gente quer saber qual é o nosso segredo”. A constataçã­o é feita por Vítor Félix, exemplific­ando bem a evolução de uma modalidade, cuja federação chegou a estar sem utilidade pública e no descrédito total, no final dos anos 90 e início deste século.

Em 2005, Félix e outros antigos atletas, como Mário Santos e José Garcia, juntaram-se para recuperar a imagem do organismo, que beneficiou de alguns acasos felizes para se reerguer e ser hoje uma referência. Garcia lembrava-se de Ryszard Hoppe, que o treinou na Associação Desportiva de Amarante entre 1994 e 1996, e fez regressar o polaco para ser selecionad­or nacional, depois de já ter levado o seu país ao sucesso olímpico. Mas este foi apenas um dos “segredos” da ascensão da modalidade. “A Federação teve a sorte de ter como parceiro o melhor construtor de caiaques do mundo, a marca Nelo, construiu-se um Centro de Alto Rendimento e os melhores vieram treinar connosco. Todos esses fatores, aliados ao trabalho dos clubes, e à melhor geração de sempre proporcion­aram que hoje estejamos onde estamos”, recorda o líder federativo.

Palco de eventos internacio­nais desde 2012, Montemoro-Velho prepara-se para receber o Mundial de velocidade (de 22 a 26 de agosto), que também servirá para fazer a transição de gerações, com uma embarcação portuguesa por cada prova, num total de 30 a 35 canoístas nacionais. Emtermosor­ganizativo­s, este “é o ponto alto da federação”. “Atingiremo­s aí a nossa maturidade e plenitude”, reforça Félix.

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Hélio Lucas e Fernando Pimenta após o tri europeu

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