O Jogo

O diesel ainda é válido

Honda Civic 1.6 i-DTEC

- POR CARLOS FLÓRIDO

Motores híbridos e elétricos são as novas tendências, ditadas pela necessidad­e de reduzir as emissões poluentes, mas nem todas as marcas estão a desistir do diesel, uma notícia interessan­te para Portugal, país onde o gasóleo ainda representa mais de 60% do mercado. A Honda deu um sinal disso, ao aumentar a eficácia do seu novo motor 1.6 litros iDTEC, que equipa o Honda Civic e está em conformida­de com o regulament­o EURO 6d-TEMP, o mais rigoroso do mundo em termos de emissões.

Curiosamen­te, a Honda demorou a aderir aos diesel. Só em 2003 surgiu o primeiro, um Accord com o motor 2.2 i-CTDi, de 140cv a 4000 rpm e 340 Nm a 2000 rpm, criado a pensar no mercado europeu. Inteiramen­te em alumínio e com tecno- logia inovadora, foi um êxito, que uma década depois foi prolongado pelo 1.6 litros i-DTEC, o primeiro com tecnologia Earth Dreams, anunciada como sendo “o equilíbrio entre a eficiência ambiental e a condução dinâmica esperada da Honda”, segundo Suehiro Hasshi, engenheiro chefe dos modelos Civic para a Europa.

Este ano, o novo 1.6 litros i-DTEC vai mais longe: em comparação com o 2.2 i-CTDi de 2003 emite menos 34,9% de CO2 , com valores de 91g/ Km de dióxido de carbono no Sedan, menos 66,9% de NOx , com 57,2mg/ Km nos óxidos de azoto, e menos 99,3% de partículas (0,13mg/Km). Os regulament­os europeus para 2020 preveem, por exemplo, 120mg/Km de NOx.

Para quem tem outro tipo de preocupaçõ­es, a Honda anuncia um consumo médio aprovado de 3,5l/100 Km para um motor que debita 120 cavalos a 4000 rpm. Valores que entusiasma­m os que pedem um bom andamento a carros poupadinho­s. O Civic 1.6 litros i-DTEC está disponível por valores a partir de 27 300 euros.

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