“Gostei do que vi até aqui”

Treinador está entusiasmado e salienta a importância de passar a fase de grupos no Mundial

É um adepto da Seleção Nacional e acredita no trabalho que está a ser feito. Será também adepto neste Mundial da Rússia, in loco. E alinha na boa onda que acompanha a equipa de Fernando Santos

Esteve na Rússia em 2011/12, a treinar o Lokomotiv e deixou bons amigos, um deles, Iuri Siomin, atual treinador do campeão russo, convidou-o para assistir ao Mundial nos estádios O que espera da seleção no Mundial? —Acho que a seleção tem como primeiro objetivo passar a primeira fase. A fase de grupos é importante e, a partir daí, depende dos cruzamentos. Podemos passar em primeiro ou em segundo lugar. A partir daí, são jogos a eliminar... Se estou otimista? Estou! Gostei do que vi até aqui e acho que está a ser um trabalho a pensar no campeonato do mundo, ao mesmo tempo que a equipa se está a renovar e a ter mais soluções. Claro que há algumas posições em que temos mais dificuldade em encontrar soluções, mas iremos encontrálas. O povo abraçou a Seleção como nunca. Concorda? —Claro! Também nunca tínhamos sido campeões da Europa. Eu fui para a rua festejar o título. Uma das minhas filhas pressionou. É algo de fantástico. Podíamos ter sido noutras alturas. Podíamos ter sido campeões em 2004, mas, lá está, é preciso ter capacidade para vencer a adversidade. Em 2004 caiu-nos um balde de água fria. Eu estava com a família toda no estádio, fomos os cinco para o futebol. No Euro’2004 fui ao Estádio do Dragão ver o primeiro jogo. Comprámos os bilhetes para acompanhar a Seleção. E neste Mundial? —É possível que vá à Rússia ver algum jogo. Recebi o convite do meu amigo Siomin, até posso ir comemorar com ele o título do Lokomotiv. É natural que vá ver os jogos da Seleção.

“Em 2004 caiu-nos um balde de água fria. Estava com a família no Estádio da Luz. Podíamos ter ganho”