Loucura com os novos heróis
Oliveirense sagrou-se campeã pela primeira vez e centenas saíram à rua para comemorar
O apoio à Oliveirense no terceiro jogo da final do playoff foi grande, não só no Dragão Caixa – alguns adeptos ficaram fora do recinto, apesar de terem bilhete –, mas também na Praça da Cidade, em Oliveira de Azeméis, onde a Fan Zone do campeonato do mundo de futebol acabou por ser útil para uma festa que ainda disse mais às gentes da cidade. No ecrã gigante ali instalado, os adeptos aqueceram as gargantas durante o PortugalEspanha e a euforia foi total quando a equipa de basquetebol confirmou um título inédito. O apoio a 60 quilómetros de distância foi enorme.
E foi já perto da uma hora da madrugada que os novos campeões foram recebidos em apoteose. A conquista era histórica, embora a modalidade que já tivesse arrecadado outros títulos – uma Taça de Portugal (2002/03), uma Supertaça (2003/04) e duas Taças da Liga (2002/03 e 2005/06).
Ao som do mítico “We are the champions” dos Queen e com fogo de artifício, os jogadores subiram ao palco para, entre um banho de aplausos, levantarem a taça de campeão. Durante horas, os heróis de Oliveira de Azeméis receberam abraços, deram autógrafos, acederam às selfies e festejaram muito. Não era caso para menos, pois o título já tinha escapado por quatro ocasiões, uma frente ao FC Porto (1996/97) e três consecutivas para a Portugal Telecom (entre 2000 e 2003). “Quem viveu essas finais com a PT e fez parte dessa equipa sentiu uma tristeza muito grande. Estávamos muito perto de ganhar”, recordou o capitão João Abreu, o resistente da finalde2002/03,sublinhando que “esta conquista foi feita passo a passo, sem malabarismos e com sacrifício”.
“Esta conquista foi feita passo a passo, sem malabarismos e com sacrifício”
João Abreu
Capitão da Oliveirense