Sérvia ataca a Cinderela
Perante um favorito Brasil e uma surpreendente Suíça, que apresentou uma fase de apuramento que só esbarrou em Portugal, a prioridade de Costa Rica e Sérvia só poderia ser ganhar entre si um confronto aberto. Os de Leste voltam à prova após falharem o Brasil e querem evitar o efeito Cinderela do último Mundial, mérito de uma Costa Rica que arredou na fase de grupos Itália e Inglaterra.
“Este jogo vai a ser chave para a nossa qualificação. Vencer a Costa Rica dar-nos-á mais força para derrotar a Suíça e garantir a vaga”, assinala Kolarov, lateral-esquerdo do Roma.
A juventude é algo que não preocupa o selecionador sérvio, confiante de que há uma mudança assinalável no seio da formação. “Pela primeira vez em muito tempo, temos um grande grupo. Não são só jogadores de alto nível. Direi sempre que merecem estar aqui pela personalidade que têm”, afirmou o selecionador que subiu de adjunto a principal por Muslin se ter recusado a renovar e que terá no miolo o ex-Benfica, e agora no Manchester United, Matic a sustentar o trio de médios criativos: Tadic, Milinkovic-Savic e Kostic.
A Costa Rica ainda tem em Bryan Ruiz, sem clube de momento, uma referência, e Campbell, ex-Sporting, pode ser a carta surpresa do onze. Óscar Ramírez, primeiro técnico costa-riquenho a levar a seleçãoà principal prova,é perentório quanto às hipóteses. “Queremos ganhar para ter opções. Estamos ao mesmo nível da Sérvia”, diz ,‘ esquecendo’ a campanha de 2014:“Não temos nenhuma responsabilidade depois de já termos feito história.” A estratégia da Costa Rica vai privilegiar a segurança, apoiada por um cada vez mais usual esquema de cinco defesas.