O Jogo

Bomba de Kolarov afunda Bryan Ruiz

- CARLOS ALBERTO FERNANDES

“Jogámos contra segundo e sexto do ranking, mas ainda não acabou”

Óscar Ramírez

Selecionad­or da Costa Rica “Foi a abordagem certa. A equipa foi compacta a atacar e a defender. Estou orgulhoso”

Mladen Krstajic

Selecionad­or da Sérvia

Depois de Golovin e de Ronaldo, o Mundial’2018 assistiu à terceira execução primorosa de um livre direto. O tiro de Aleksandar Kolarov tem a mais-valia acrescida de ter dado três pontos à Sérvia à custa da Costa Rica (1-0) com forte impacto do Grupo B, atendendo à presença do Brasil. A estatístic­a fala em equilíbrio absoluto (posse de 5050, três tiros enquadrado­s e 83% de acerto do passe para ambas), mas não conta toda a verdade. Com exceção dos dez minutos iniciais, em que a defesa sérvia ofereceu a González duas situações claras em lances de bola parada, num período em que Bryan Ruiz se destacava na organizaçã­o ofensiva, os eslavos foram ganhando supremacia e foi Navas a negar a Mitrovic, isolado, o tento inaugural, aos 27’. A classe de Milinkovic-Savic começou a emergir, sublinhada com pontapé de bicicleta mal sancionado e a superiorid­ade acentuar-se-ia. Antes de Kolarov marcar, já Mitrovic falhara frente a Navas. Num jogo que deu a Ivanovic o título de sérvio com mais internacio­nalizações (104), Jovic e Zivkovic ficaram no banco. A Costa Rica tentou, em vão, o pressing final, já com Joel Campbell. Depois da surpresa de 2014, a Cinderela parece ter perdido o encanto, mas Óscar Ramírez lembra que “isto ainda não acabou”. Para Mladen Krstajic, a Sérvia “teve a atitude e abordagem certas, compacta a atacar e a defender”.

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Kolarov celebra o seu 11.º pela Sérvia em 77 jogos

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