FC Porto vence Taça de Portugal em hóquei
HÓQUEI EM PATINS Após ter perdido a Liga Europeia e o campeonato, o FC Porto acabou a temporada a erguer a Taça de Portugal
Triunfo [3-2] sobre o Valongo confirmado no prolongamento da final
FC PORTO
VALONGO 3 2*
Foi só no prolongamento que a final da Taça de Portugal se decidiu, fechando com o triunfo do FC Porto, que para festejarem To marte vedeultra passar Oliveirense, Sporting,Benfica, Riba de Ave e, por fim, o Valongo, finalista pela primeira vez e que na véspera superara, nos penált is, a equipa da casa. Assim, um ano depois da final-four, marcada pelo boicote do Benfica( protesto contra arbitragem ), em que bateu o Tomar, o FC Porto reforça o estatuto de emblema mais vitorioso desta competição, num ano em que falhou a Liga Europeia e o campeonato.
Ontem, o Valongo foi criando inúmeras situações de perigo, de um para um ou com superioridade no ataque, mas nem de bola parada foi capaz de superar Nélson Filipe: Rúben Pereira (12’) falhou de livre direto e Poka (22’) de penálti. Acabou por ser o FC Porto a colocar-se na frente (21’), quando Gonçalo Alves, que já tinha ameaçado de contra-ataque e falhado um penálti (4’), cruzou a área e bateu Leonardo Pais, com o qual também levou a melhor Hélder Nunes
“Só um grupo forte levanta a cabeça e ganha perante um Valongo que fez um grande jogo”
Rafa
Jogador do FC Porto “Foi uma época longa e dura. Perdemos dois objetivos, mas ganhámos este”
Jorge Silva
Jogador do FC Porto
(24’), de livre direto (azul a Rúben Pereira).
A segunda parte começou com Diogo Fernandes a marcar na cara de Nélson Filipe, a passe de Poka, reforço dos azuis e brancos para a próxima época. Os duelos individuais prosseguiram até chegar a décima falta do FC Porto, cujo livre direto Diogo Fernandes não converteu, já perto dos últimos cinco minutos. Depois, surgiu também a décima falta do Valongo, para Hélder Nunes bater o livre sem sucesso (por cima).
Após o azul ao capitão portista, o terceiro livre direto do Valongo só à quarta tentativa valeu: primeiro o árbitro considerou saída irregular de Nélson Filipe por duas vezes, mostrando-lhes cartão azul, e depois, com Grau, só à segunda foi validado, mas Rúben Pereira não aproveitou. Fê-lo a se- guir à entrada de área, aos 46’, empatando a final.
Gonçalo Alves podia ter desatado o nó a segundos do fim, mas, depois de roubar a bola a meio-campo, isolado, atirou ao lado e, no prolongamento, entregou a bola a Leonardo Pais no livre da 15.ª falta. Com o FC Porto a trocar a bola, foi Reinaldo Garcia, a 36 segundos do fim, que encontrou espaço para o golo do triunfo do FC Porto. Os adeptos aplaudiram, o argentino fez uma vénia e a Taça de Portugal foi entregue aos dragões pelo terceiro ano consecutivo.