O Jogo

Um dos nossos

- Joana Marques

U ma coisa é assistir a um desafio em que os jogadores, mesmo que sejam craques, não nos dizem nada (ou então dizem mas não percebemos o idioma), outra, totalmente diferente, é ver os nossos em campo. O coração bate mais forte sempre que tocam na bola. Foi assim ontem, enquanto via Herrera galgar terreno, e isolar um tal de Chicharito, que se fartou de desperdiça­r. Hector tem, de facto, um talento especial para bater campeões em título. Frente à Alemanha, fez uma primeira parte de luxo (fazendo lembrar as acompanhan­tes), com a mulher, Shantal Mayo, a apoiar, na bancada. Onde se lê “apoiar” deve ler-se “controlar”, para ver se não havia nenhuma maluca, daquelas que invadem o relvado nuas, a aproximar-se do marido. Ainda a propósito da festa, Shantal contou que perdoou o marido porque ele lhe disse, e passo a citar, “que as mulheres não eram acompanhan­tes, mas sim convidadas e familiares não sei de quem”. Este “não sei de quem” é um bocado vago. É como quem diz “não vou jurar que eram primas do Ochoa, senão ela vai querer ligar a confirmar”. Mas o que interessa é que está tudo sanado. Agora espero que tenhamos aprendido alguma coisa com isto e que, neste momento, já estejam a caminho do hotel da selecção portuguesa, em Kratovo, algumas primas não sei de quem...

Hector tem um talento especial para bater campeões em título. Frente à Alemanha, fez uma primeira parte de luxo (fazendo lembrar as acompanhan­tes)

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