O Jogo

Valeu São Patrício para fechar a loja a sete chaves

PORTUGAL UM A UM

- —MANUEL CASACA

Cédric

Voltou a merecer a confiança de Fernando Santos, mas claramente não atravessa um bom momento, levando alguns nós cegos que permitiram cruzamento­s perigosos.

Pepe

Ainda não é o Pepe a que habituou os portuguese­s e o mundo do futebol, mas foi importante na hora da verdade com alguns cortes oportunos, um deles, aos 90’, que o próprio festejou como se de um golo se tratasse. Apesar de alguns lapsos na primeira parte, mostrou toda a sua experiênci­a.

José Fonte

Melhorou o rendimento relativame­nte ao jogo com a Espanha. Muito bem a defender, teve uma atuação segura. Tentou o golo nos lances de bola parada e esteve para marcar aos 48’, na sequência de um canto, mas o cabeceamen­to saiu ao lado.

Raphael Guerreiro

Longe do fulgor do Europeu de França, o esquerdino acumulou erros atrás de erros, sobretudo a nível de posicionam­ento. Foi ultrapassa­do várias vezes por Amrabat, chegando até a causar calafrios aos 26’, num lance em que os marroquino­s pediram penálti. Leva a mesma nota do outro lateral, apesar de ter tentado uma ou outra saída com bola para o ataque.

William Carvalho

Mais uma exibição segura e serena, tal como havia acontecido contra a Espanha. Mesmo naquele seu jeito de falso lento, fechou bem os espaços, algo que consegue como poucos, por força da boa cultura tática que tem, e que lhe permite cortar linhas de passe sem correr muito.

João Moutinho

Mais uma exibição de bom nível. Num jogo em que os miúdos acusaram a pressão, o médio assumiu o jogo, sendo muito importante nas ações defensivas. Tanto fechou a zona central como dobrou os dois laterais. Excelente o cruzamento para o golo de Cristiano Ronaldo.

Bernardo Silva

Tarda em aparecer neste campeonato do mundo. Teve a bola nos pés em diversas ocasiões e insistiu invariavel­mente em lances individuai­s e inconseque­ntes, perdendo até várias bolas. Não surpreende­u que tenha sido o primeiro a sair.

João Mário

Há que saber quando se usa sapatos para um fato de gala ou umas botas para as obras. Ontem, João Mário não percebeu que era hora de ser operário e de trabalhar para a equipa. É certo que teve alguns bons pormenores, como um excelente passe para Gonçalo Guedes, aos 51’, mas é preciso mais.

Gonçalo Guedes

Mais um jovem que continua a demorar a justificar a titularida­de. Entrou cheio de vontade, correu muito e esforçou-se, mas foi inconseque­nte e insistiu nos duelos individuai­s. Teve ainda nos pés um golo, aos 40’, mas atirou ao boneco, e aos 51’ falhou escandalos­amente o remate.

Cristiano Ronaldo

Mais um jogo, mais um golo, mais três pontos: é a vida do melhor jogador do mundo. Voltou a ser decisivo ao marcar, desta vez, de cabeça – só lhe faltava mesmo fazê-lo dessa forma neste Mundial. Mas fez muito mais, acabando por ser sempre ele a puxar a equipa para a frente. Os remates de bola corrida e de livre é que não saíram tão bem.

Gelson

Entrou para que a equipa saísse em velocidade para o ataque e acabou por complicar a maioria das ações, tendo até perdido uma bola em zona proibida, aos 71’, valendo a pronta intervençã­o de Pepe.

Bruno Fernandes

Quando entrou, até poderia pensar-se que a equipa passaria a ter mais critério nas saídas para o ataque, mas tal não aconteceu. E ainda por cima teve um remate disparatad­o nos instantes finais, quando o que se pedia era que a equipa circulasse a bola.

Adrien

Pouco tempo em campo, numa altura em que havia que segurar a vantagem.

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