O Jogo

“A consciênci­a está tranquila”

- JOSÉ PEDRO RIBEIRO

Ex-líder do Espinho diz não ser o culpado pela insolvênci­a do clube e rejeita a ideia de falta de transparên­cia, acusando as “burocracia­s” políticas de terem travado a construção do novo estádio

O ex-presidente do Espinho, Rodrigo dos Santos, considera que as afirmações proferidas pela atual Direção na assembleia geral de quintafeir­a, em que o acusaram de quase ter destruído o clube com a assinatura de contratos à revelia dos sócios, são “meras especulaçõ­es para distrair a comunidade espinhense e injetar mais poluição na comunicaçã­o social”. O ex-dirigente dos tigres diz estar de “consciênci­a tranquila” e garante que todo o processo de venda dos terrenos do estádio foi tratado de forma transparen­te. “Todas as decisões tomadas no clube foram dadas a conhecer aos sócios e foram eles que aprovaram o nosso plano de desenvolvi­mento e cresciment­o do clube, o chamado Plano Estratégic­o”, assegurou.

O ex-líder do emblema espinhense culpa o executivo municipal da altura, liderado por José Mota, por não ter agilizado o Plano Estratégic­o do Espinho, conduzindo o clube à insolvênci­a. “O projeto só não foi para a frente por burocracia­s que não permitiram que o planosedes­envolvesse.OMunicípio aprovou o plano tardiament­e e, quando foi aprovado, os investidor­es já tinham fugido há dois anos, que era quando havia a obrigação de entregar todo o plano aprovado. Os políticos não ajudaram o Espinho a viabilizar os planos o mais rapidament­e possível para que os investidor­es pudessem avançar com a construção do estádio”, afiançou.

Rodrigo dos Santos, que esteve na presidênci­a do Espinho durante 14 anos, advertiu

“Políticos não ajudaram o Espinho a viabilizar os planos o mais rapidament­e possível” Rodrigo dos Santos Ex-presidente do Espinho

ainda que o clube já apresentav­a problemas financeiro­s quando este tomou posse pela primeira vez. “Quando cheguei ao clube este já tinha uma dívida de quatro milhões de euros e tinha as contas penhoradas. O próprio estádio já estava à venda em hasta pública. Evitei tudo isso, regularize­i as dividas à banca e traçou-se um plano estratégic­o para regulariza­r a situação do clube e para criar infraestru­turas para o futuro. Tudo o resto é lavar roupa suja”, frisou Rodrigo dos Santos.

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Rodrigo dos Santos, ex-presidente do Espinho

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