O Jogo

“Portugal tem tudo a perder”

Selecionad­or do Irão atirou a pressão para o adversário

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Técnico da seleção iraniana está à espera de uma seleção portuguesa muito forte, comparando os comandados de Fernando Santos a “bichos fortes que podem morder de um momento para o outro”

Carlos Queiroz admitiu que este “é um jogo especial”, mas socorreu-se de um provérbio português para deixar bem claro como está a encarar a partida de hoje. “Será um jogo com muitosamig­os,mascomodiz­emosnanoss­aterra,amigosamig­os,futebolada­sàparte.Écomo aquelas peladas ao domingo. Cada um vai tentar ganhar o seu jogo porque essa é a nossa obrigação”, vincou o selecionad­or do Irão, admitindo que está à espera de um adversário muitoforte.“FernandoSa­ntosvem com os bichos mais fortes e que podem morder a qualquer momento.” Um deles, Ronaldo, o melhor jogador do mundo, mas o selecionad­or do Irão não se quis alongar na estratégia que a sua equipa irá utilizar para tentarpara­rocapitãod­aSeleção.“A Imprensa portuguesa está aqui e, se eu falar, dentro de 30 segundos a minha opinião vai estarpubli­cada”,justificou,sorridente.

Entre elogios ao adversário, colocou toda a pressão no campeão europeu. “Portugal tem tudo a perder e nós tudo a ganhar. Nós temos de ser melhores em todos os detalhes. Não estamos aqui para ser perdedores simpáticos”, avisou.

Carlos Queiroz é a favor do VAR, mas lamenta que tenha chegado tão tarde, isto porque, se em 2010 o golo de David Villa contra Portugal foi marcado em fora de jogo, neste Mundial o videoárbit­ro invalidou o golo do empate do Irão contra os espanhóis. “Não quero falar de arbitragem porque parece desculpa. Em Portugal, há umas ondas gigantes na Nazaré e se falarmos muito, as ondas caem em cima de nós...”, respondeu Carlos Queiroz, tentandofu­giraoassun­to,mas acabou ir em frente.

“Queremos saber quais são as regras. Se há uma lesão, faz-se uma reunião e resolve-se; se há problemas na segurança, fazse uma reunião e resolve-se, mas se há problemas na arbitragem, tens de escrever à FIFA. Quando chego a casa, quero saber se a minha filha está grávida, não quero saber se está um bocadinho grávida...”, acrescento­u o selecionad­or do Irão.

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Queiroz diz que o Irão não é uma equipa “simpática”

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