Quase um plantel inteiro que a SAD tem de colocar
Entre nomes mediáticos e outros menos conhecidos, há pelo menos 16 jogadores sem espaço nos plantéis profissionais e que ainda estão à espera de definir o futuro
Lista de jogadores ligados ao clube diminuiu muito, mas ainda há casos complicados para revolver. Vender é prioridade, mas alguns vão entrar no último ano de contrato. Adrián López à cabeça
A equipa principal do FC Porto apresenta-se ao trabalho de hoje a uma semana e há um leque alargado de jogadores que têm contrato que já sabem que não vão entrar ao serviço porque não fazem parte das escolhas de Sérgio Conceição. Nem de Rui Barros, que vai treinar a equipa B, ainda que este nível as possibilidades, até por algumas idades, sejam maiscondicionadas.Adoismesesdofimdomercadodetransferências, ainda há muito tempo para resolver a questão dos excedentários – todos jogadores que estiveram emprestados em pelo menos metade da época passada. É quase um plantel completo com opções para todas as posições...
Excluímos desta lista Chidozie e Mikel, de regresso para serem avaliados por Conceição. O rol de excedentários, que pode ser consultado aqui ao lado, inclui nomes mediáticos, com Adrián López à cabeça. Desde o final da primeira época que fez no Dragão, em que participou em apenas 18 jogos, que a sua colocação é um dos grandes problemas da SAD. Desde logo devido ao elevado salário que aufere. E a verdade é que desde então foi impossível recuperar – nem que seja parte – os onze milhões de euros investidos em 60 por cento do seu passe. O avançado vai, ainda por cima, entrar no último ano de contrato, o que significa que um novo empréstimo será aceite pela SAD apenas na perspetiva de poupar em salários. Terminar já a ligação entre as partes também estará em cima da mesa.
O compatriota Bueno chegou a custo zero ao FC Porto, mas o seu percurso é idêntico: nunca se impôs e nos vários clubes onde esteve emprestado também não se valorizou. O mesmo não se pode dizer de Layún, que foi titular no Sevilha e está a realizar um bom Mundial. O mexicano é, aliás, dos poucos em que as hipóteses de venda são reais e promis- soras. Omar Govea é outro, depois de uma boa época no Mouscron. Os restantes devem ser colocados, sendo que a preferência para os mais jovens passa por mantê-los no nosso campeonato.
ASADportistatempromovido uma política de emagrecimento de ativos e já neste defeso vendeu Boly (Wolverhampton), Gudiño (Chivas), Suk (Troyes) e Ivo Rodrigues (Antuérpia).