Ida para o Jamor ganha mais força
A Codecity tem até final do mês para negociar ou aceitar os termos propostos pelo clube
A equipa de futebol profissional do Belenenses pode jogar pela primeira vez fora do Estádio do Restelo desde 1956, ano em que o palco foi inaugurado. As divergências entre a Codecity, empresa acionista maioritária da SAD e liderada por Rui Pedro Soares, e a Direção do clube, presidida por Patrick Morais Carvalho, devem levar a este triste desfecho muito em breve e o Estádio Nacional, no Jamor, perfila-se como a casa da formação de Belém na próxima época.
A história não é nova e já foi várias vezes contada, mas esta semana terá de haver uma decisão, uma vez que o atual contrato parassocial termina no final deste mês e, em julho, entra em vigor um outro protocolo. Neste novo documento, está previsto que, para jogar no Restelo, a equipa da SAD terá de pagar uma renda ao clube. Os valores sugeridos, apurou O JOGO, são de 15 mil euros por cada jogo realizado, mais 500 euros por cada treino, e os pagamentos tinham de ser efetuados com 72 horas de antecedência. Esta proposta foi considerada absurda por parte da SAD, que, assim que terminou a temporada, começou a procurar alternativas.
O Jamor, pela proximidade do Restelo, foi desde o primeiro dia o palco que mais agradava à estrutura do futebol profissional belenense. Outras hipóteses também foram equacionadas, como Rio Maior e Algarve. Recentemente, o presidente da SAD, Rui Pedro Soares, admitiu que a mudança de estádio é um cenário provável e que a decisão será comunicada em breve.
Os próximos dias prometem novidades, até porque o prazo dado pelo clube está quase a terminar, e a pré-temporada começa já na quarta-feira, com os primeiros exames médicos marcados para o Centro de Medicina Desportiva e de Alto Rendimento do Jamor. O local escolhido para os jogadores se apresentarem – serão orientados por Silas, que transita da época passada – é o mesmo que no ano passado e nada tem que ver com a casa do Belenenses em 2018/19.