Oliveira promove regresso das motos
Piloto de Moto2 rodou no circuito transmontano, ao qual quer voltar para correr... de carro
Apesar de se ter sentido “confuso” ao abordar a primeira curva do circuito de Vila Real, Miguel Oliveira acredita que o traçado transmontano pode vir a receber corridas de motas no futuro, mas “não ao mais alto nível”, por questões de segurança.
O piloto português, que disputa o Mundial de Moto2 com a KTM, teve a oportunidade de rodar ontem com uma das motas de 250cc da sua escola de pilotos, a baixa velocidade, e gostou do que viu, apesar das dificuldades iniciais. “Sobre a pista, tenho de ser honesto porque não sabia se a primeira curva era para a esquerda ou para a direita, estava um bocado confuso”, brincou. Sobre o regresso das motas à pista vila-realense, acredita que “é possível”, apesarde,porquestõesdesegurança, não poder ser de competições como as MotoGP ou as Superbikes. “Pode receber corridas de roadracing”, frisou o português, que ficou encantado com a descida de Mateus e a curva da Araucária. “Era muito fixe para fazer de mota... se não tivesse lá os rails”, sublinhou. Esse é o principal problema dos circuitos citadinos, onde as escapatórias são diminutas e a presença das barreiras de proteção tão próximas da pista acaba por ser um entrave à segurança dos pilotos.
Em Vila Real, há 25 anos que não se disputam corridas de motas. Mesmo assim, Oliveira espera voltar em 2019, “para correr de carro”. Ontem, o Falcão, como é conhecido pelos fãs, foi homenageado pela organização do 49.º Circuito Internacional de Vila Real, tendo rodado algumas voltas com os elementos da sua escola de pilotagem. “Foi um dia especial”, confessou, até pelo contacto com os fãs. “Nesse aspeto, é um dos circuitos mais quentes do norte do país”, apontou.
Agora segue-se o GP da Holanda, onde espera “alcançar a liderança do campeonato, que está a apenas um ponto”. Depois disso “é dilatar a vantagem”.
Miguel Oliveira foi homenageado em Vila Real