O Jogo

Vitória promete dominar

Pré-época já começou no Seixal e o treinador garante grande equipa Ola John foi a grande novidade do arranque Alfa Semedo esperado na segunda-feira

- MARCO GONÇALVES

O Benfica deu ontem o arranque a 2018/19, em que procura voltar aos títulos, razão pela qual Rui Vitória fala numa época de “reconquist­a”. Definindo os conceitos “entusiasmo, foco e missão” como chave para a nova temporada, o técnico prometeu um Benfica a mandarem campo, independen­temente do esquema. “Mais importante do que os sistemas tá tico sé o modelo, o ideal. Vamos ser uma equipa dominadora, ambiciosa e de atitude ofensiva, para dar qualidade ao jogo”, garantiu. E se começou por escusar-se a dizer o sistema preferenci­al, revelou que terá como “base o 4x3x3, com o sistema de 4x4x2 também a funcionar”. “Vamos preparar muito bem estes dois ”, declarou, afirmando, contudo, que“um jogador do Benfica é quase como um músico numa grande orquestra”. “Basta só o maestro dizer se quer que se utilize o dó, o lá e o si, que o músico tem de dar a resposta. O futebolist­a também tem de ter isso”, disse.

Perdido o pentacampe­onato em 2017/18, Rui Vitória prometeu uma equipa com “muita convicção e determinaç­ão rumo à reconquist­a”. “É fundamenta­lmente a reconquist­a dos títulos. O comboio já começou a andar e não vai parar”, atirou.

“O que nos guia são os títulos. Não nos derrubam com facilidade, estamos prontos para um combate duro. Não vale a pena andarmos cabisbaixo­s. O Benfica é um grande clube e vamos com grande determinaç­ão”, realçou, antevendo um “campeonato difícil e disputado como sempre” e admitindo que as outras equipas “estão a apetrechar-se bem”. Porém, garantiu :“Independen­temente do que os outros estão a fazer, olhamos muito para dentro para formarmos uma grande equipa.”

Admitindo que“o plantel não está fechado ”, pois“poderá haver entradas e uma ou outra saída ”, o técnico recusou-se a classifica­r o novo plantel como mais forte do que o de 2017/18. “Seria deselegant­e”, disse, afir-

mando :“Preparámos um plantel para as exigências que vamos ter, com jogadores mais e menos experiente­s e mais do que uma opção válida para cada posição e com a premissa de ter jogadores da formação. Vamos formar uma equipa forte.”

Se ocampeonat­oéogr ande objetivo, a presença na fase de grupos da Champions é outra das metas. Para isso, o Benfica tem de superar duas eliminatór­ias, com Rui Vitória a falar por isso de um“mini campeonato ”. “É quase como preparar um campeonato do mundo. Temos de dar já resposta. São jogos importante­s, tanto para o clube como para as carreiras dos jogadores. Queremos passar as eliminatór­ias e entrar na Liga dos Campeões”, disse, sem querer apontar preferênci­as para o primeiro adversário.

“Um jogador do Benfica é como um músico numa grande orquestra. Basta o maestro dizer se quer o dó, o lá ou o si e o músico tem de dar resposta”

“É [época] de reconquist­a de títulos. Não nos derrubam com facilidade, estamos prontos para um combate duro”

“Champions? Temos de dar já resposta. São jogos importante­s para o clube e para os jogadores”

“Preparámos um plantel para as exigências que vamos ter, com mais do que uma opção válida para cada posição”

Rui Vitória Treinador do Benfica

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