Tudo nas mãos de William
Depois de ter falhado o treino de quinta-feira, o médio já esteve no relvado na sessão de ontem, mas fez apenas corrida na companhia do fisioterapeuta António Gaspar
Fernando Santos poderá ainda promover novamente o regresso de Gonçalo Guedes à titularidade, para tentar dar mais velocidade e potência ao ataque, ficando André Silva no banco de suplentes
William Carvalho continua em dúvida para o jogo com o Uruguai e hoje será reavaliado para saber se tem ou não condições de defrontar a equipa sul-americana. O médio sofreu uma lesão muscular e não participou no treino de quinta-feira, tendo ficado pelo ginásio a recuperar junto do departamento médico da Seleção Nacional, mas ontem já deu um passo na recuperação. William entrou no relvado de chuteiras e fez treino condicionado, tendo trabalhado na companhia do fisioterapeuta António Gaspar.
As perspetivas são boas e tudo indica que William Carvalho vai alinhar na partida de hoje, mas caso não esteja fisicamente em condições o selecionador nacional terá de apostar numa dupla nova no meio-campo. Com Adrien a dar boa conta do recado desde que foi chamado, a solução poderá passar por apostar no regresso de João Moutinho à titularidade ou permitir a estreia de Manuel Fernandes neste Mundial.
E se o problema do meiocampo só será resolvido hoje, quando William for novamente reavaliado, o ataque parece estar destinado a Cristiano Ronaldo e a Gonçalo Guedes. O avançado que na época passada representou o Valência tem fortes hipóteses de regressar à titularidade, depois de ter iniciado o jogo com o Irão no banco. Uma alteração que não tem nada a ver com o rendimento de André Silva, e muito menos por não ter marcado, mas por questões estratégicas. Na conversa que teve esta semana com os jornalistas, Fernando Santos deixou bem claras as suas opções. “Jogar com a Espanha, que joga muito subida, tinha grandes vantagens apostar em avançados móveis e rápidos na frente. Contra o Irão, uma equipa que joga nos últimos 20 metros, praticamente dentro da área, teríamos de chegar lá através de cruzamentos e fazia mais sentido ter jogadores fixos perto da zona de finalização, com um homem da área, que segurasse mais a bola e que ganhasse mais lances no jogo aéreo”, explicou.
Futuro do internacional português continua em aberto, depois de este ter rescindido contrato com o Sporting