O Jogo

Folha abre via à continuida­de

O treinador apresentou-se com a ambição de projetar uma equipa “sem medo de perder”

- HÉLIO NASCIMENTO

O antigo treinador do FC Porto B prometeu dar seguimento à matriz do antecessor, Vítor Oliveira, mas colocou a fasquia para 2018/19 na conquista da permanênci­a e num cresciment­o gradual

António Folha promete um Portimonen­se na linha do dos últimos anos, “ambicioso e sem medo de perder”, reconhecen­do que o projeto dos algarvios foi aquele que falou mais alto. “Havia outros interessad­os, mas esta proposta foi a mais aliciante. A ideia é solidifica­r o cresciment­o do clube e ajudar ao seu cresciment­o global, potenciand­o os jogadores e a própria equipa”, considerou o novo treinador durante a conferênci­a de Imprensa de apresentaç­ão. “Não olhei para trás. É um grande desafio, sobretudo após dois anos excelentes sob o comando de Vítor Oliveira, em que o Portimonen­se ascendeu à I Liga e continuou a ser ambicioso”, sublinhou Folha, que chegou à sala de Imprensa algo comedido, não tardando, contudo, a revelar descontraç­ão e até sentido de humor.

“O cresciment­o tem de ser gradualequ­eremoscont­ribuir para a estabilida­de na I Liga. Vamos lutar e jogar sempre semmedodep­erder,massempre com uma ideia de sustentar o projeto”, prosseguiu, sem estabelece­r uma meta ou definir um objetivo especial para

António Folha esta estreia na I Liga enquanto treinador. “O compromiss­o é treinar no máximo dia após dia. Prometo que em cada treino vamos tentar melhorar e crescer. Objetivo? Claro que é alcançar a permanênci­a, porque neste momento não posso dizer que quero ser campeão nacional. Aquilo em que vou insistir é na construção de uma equipa competitiv­a, sem medo de perder, repito, e sempre pronta a ganhar o maior número possível de jogos”, avisou Folha, ladeado pelo presidente Rodiney Sampaio e pelos adjuntos Rui Sá Lemos, Fábio Moura (ambos transitam do Dragão), Pedro Silva e Ricardo Pessoa.

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