MIGUEL OLIVEIRA COMO EXEMPLO NA ESTRADA
Piloto de Moto2 juntou-se à GNR numa ação de sensibilização para diminuir a sinistralidade. A boa relação do almadense com as autoridades tem sido uma tradição
Sendo muitas vezes o mais rápido nas pistas do Moto2, o motociclista de Almada é cauteloso quando conduz uma mota ou um automóvel nas estradas. Prova disso é que nunca teve um acidente de viação
Miguel Oliveira é, atualmente, das principais referências do desporto motorizado português e tem sido elogiado pelos vários quadrantes da sociedade. Muito curioso é verificar que a Polícia de Segurança Pública (PSP) já felicitou várias vezes o piloto da Moto2, nas suas redes sociais, utilizando-o para algumas metáforas relacionadas com o código da estrada. Ontem, foi outra força de segurança, a Guarda Nacional Republicana (GNR), a convidar Miguel Oliveira a participar numa ação de sensibilização para diminuir a sinistralidade rodoviária.
Na escola da Guarda, em Queluz, o piloto falou da sua experiência como condutor de motociclos e automóveis. “Quandoconduzimosumveículo, adquirimos certos automatismos, mas há fatores que podem condicionar a condução. Por exemplo, à fadiga as pessoas não têm muita atenção e, por isso, tento descansar
Miguel Oliveira participou numa campanha rodoviária da GNR sempre o suficiente numa viagem longa. Espero que a minha experiência ajude a reduzir a sinistralidade e a pelo menos salvar uma vida”, frisou o piloto de 23 anos, que nunca teve acidentes na estrada.
Após a abordagem teórica da prevenção rodoviária, o piloto acompanhou alguns exercícios práticos. O evento contou com vários clubes de motards e até de pilotos da escola de Miguel Oliveira. “O apoio é cada vez mais crescente. As pessoas que me abordam deixam-me com muito orgulho e agradecido”, frisou o piloto da KTM, que considera isso um elogio ao “trabalho que é feito em cima da mota”. “Acompanham-me não tanto por ser conhecido, mas por ser reconhecido. Aqui está a grande diferença e o motivo para dar muito valor às pessoas que me abordam todos os dias”, explicou. “O fator concentração é imperativo. Se não estivermos concentrados, as coisas podem correr mal” Miguel Oliveira