O Jogo

Videoárbit­ro oficializa­do

Depois do “ano zero”, a categoria de videoárbit­ro passa a estar contemplad­a no Regulament­o de Arbitragem

- JOSÉ PINTO LOPES

Antigos árbitros, como Bruno Paixão, Bruno Esteves, Luís Ferreira e Vasco Santos, vão integrar o novo quadro de videoárbit­ros, deixando os relvados para abraçar esta nova função

O Regulament­o de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), publicado ontem, tem como principal novidade a criação de uma categoria para o videoárbit­ro (VAR), função que passa a poder ser desempenha­da também por antigos árbitros.

O artigo 64.º passa a consagrar o VAR como uma função que pode ser desempenha­da pelos “20 árbitros da categoria principal, agora denominado­s C1 Pro, bem como os 10 árbitros que fazem parte da categoria C1”, sendo que também “antigos árbitros na categoria C1 Pro (ou C1 se tiverem obtido a jubilação até 30 de junho de 2018)” podem exercer o cargo, desde que “tenham obtido a jubilação há menos de três anos”. Nesta situação encontra-se Bruno Paixão, que já comunicou a decisão de abandonar os relvados à AF Setúbal para assumir em exclusivo a função de videoárbit­ro. Bruno Paixão deixa, assim, a arbitragem no terreno aos 44 anos, a um do limite de idade regulament­ar. Também Bruno Esteves, Luís Ferreira e Vasco Santos colocaram ponto final nas carreiras e aceitaram o convite da FPF para integrar o novo quadro de árbitros que vai dedicar-se a essa função.

Segundo o presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da FPF, Fontelas Gomes, a medida permite o “caminho da especializ­ação na função de videoarbit­ragem”, que “estava já previsto desde o início do processo de implementa­ção desta ferramenta”. Portugal foi um de seis países pioneiros no sistema na última época.

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Bruno Paixão deixa os relvados e passa a ser videoárbit­ro a tempo inteiro

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