O Jogo

Celeste vai testar a paciência francesa

Saldo histórico da França com o Uruguai é dos seus mais deficitári­os, sem qualquer golo nos últimos cinco duelos. E agora há Godín e Giménez

- CARLOS ALBERTO FERNANDES

Entre todos os (sete) adversário­s possíveis nos quartos de final, o Uruguai é, historicam­ente, o menos recomendad­o para a França. Da última vez que se encontrara­m, há cinco anos, um golo de Suárez vincou o estatuto da Celeste como uma espécie de besta negra dos Bleus, que nunca levaram a melhor em (três) Mundiais. Nos últimos cinco duelos, nos últimos 33 anos, não conseguira­m sequer marcar qualquer golo a este rival sul-americano.

A consistênc­ia defensiva é a marca de água dos uruguaios, caucionada pelos colchone- ros Godín e Giménez, Griezmannc­onhece-osmelhorqu­e ninguém e Deschamps apressou-se a sugerir que tal até pode ser uma vantagem para o seu avançado. Mas também reconheceu que os franceses vão precisar de ser pacientes e aguardar, sem se perturbare­m, pelo melhor momento para desferir o golpe fatal.

Provavelme­nte, Óscar Tabárez vai apostar em Stuani para o lugar de Cavani – apesar de já ter treinado ontem com bola –, mas a estratégia não se irá alterar. Ainda assim, o selecionad­or, que vai orientar a Celeste pela 186.ª vez, não descarta a possibilid­ade de utilizar o avançado do PSG. Para desdramati­zar, lembrou, inclusive, que a França também tem o problema da exclusão do médio Matuidi.

E esta é de facto a maior incógnita francesa, mas as alternativ­as oferecem garantias. Tolisso deverá ser o eleito de Deschamps, mas Fekir e Lemar também espreitam uma oportunida­de.

 ??  ?? Suárez, a confirmar-se a indisponib­ilidade de Cavani, é a principal referência ofensiva do Uruguai
Suárez, a confirmar-se a indisponib­ilidade de Cavani, é a principal referência ofensiva do Uruguai
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal