UM JOGO MUITO POUCO AMIGÁVEL
Cancelamento do Leixões-Arouca da pré-época gera críticas do clube do interior, refutadas pela SAD matosinhense
Jogo da época passada, em Matosinhos, ficou marcado por cenas de violência que resultaram num processo disciplinar na Liga. Arouca ainda procura substituto ao particular, Leixões joga com o Fafe
Estava agendado para amanhã de manhã um Leixões-Arouca que, entretanto, deu lugar a um Leixões-Fafe. O diretor desportivo do Arouca garante que o cancelamento se deve aos adeptos, que “não querem o amigável com oArouca”. “Ainda propus fazer o jogo no nosso estádio, mas não aceitaram. Não nos revemos neste tipo de comportamentos e de falta de desportivismo. Em Arouca temos a tradição de bem receber e vai continuar a ser assim”, criticou Joel Pinho, não escondendo que o cancelamento prejudica a pré-época dos homens comandados por Miguel Leal.
O mal-estar remonta a 22 de abril passado, quando um jogo entre as duas equipas ficou marcado pela zaragata na tribuna, com acusação de que o vice-presidente do clube da casa, Paulo Pinhal, teria agredido um funcionário dos visitantes. A Liga abriu um processo para averiguações. “O vice-presidente do clube foi notificado por um processo da Liga sobre essa receção. E, por uma questão institucional, por solidariedade, não podemos realizar o amigável”, explicou Paulo Lopo, presidente da SAD leixonense, acrescentando ter ponderado igualmente “as questões de segurança”.
O avançado italiano Godberg Cooper treina desde terçafeira à experiência com o plantel, ao qual se juntou ontem o sérvio Palocevic, sinal de que as negociações com o Nacional não estarão a ser profícuas