O Jogo

Bélgica elimina [2-1] a canarinha, França vence [2-0] Uruguai Neymar caiu

RESILIÊNCI­A Bélgica elimina mais um favorito. De Bruyne marca golo que faz a diferença e Courtois defende quase tudo

- ANTÓNIO PIRES

Uma vitória por 2-1 permitiu à Bélgica não só eliminar o Brasil como garantir pela segunda vez a presença nas meias-finais de um campeona- to do mundo, onde não chegava desde 1986. Assegurou assim, também, que o futuro campeão mundial será europeu, o que sucederá pela quarta vez consecutiv­a.

O êxito dos diabos vermelhos foi construído no primeiro tempo, no qual foram a melhor equipa e fizeram os seus dois golos, resistindo depois, com grande sofrimento e alma, a um escrete transfigur­ado. A sorte começou por proteger os belgas quando, aos 8’, Thiago Silva desviou uma bola para o poste defendido por Courtois. E novamente aos 11’, quando Fernandinh­o desviou para as próprias redes um canto de Chadli.

Roberto Martínez reforçou a capacidade defensiva da sua equipa – tirou Mertens e Carrasco e lançou Fellaini e Chadli – e abdicou do sistema de três centrais que vinha utilizando e que só se viu, a espaços, em situações ofensivas. Mas fez mais: abriu Lukaku à direita e Hazard à esquerda, permitindo que De Bruyne tivesse espaço livre para entrar pelo meio, o que se revelou decisivo no lance do 2-0. Um contra-ataque perfeito, com fantástico trabalho de condução de Lukaku e passe para De Bruyne fuzilar Alisson com um tiro de fora da área. O médio do City, conhecido por Tintim, fazia um golo que se revelaria decisivo para manter a Bélgica no país dos sovietes – o nome do primeiro álbumdeBDd­apopularpe­rsonagem criada pelo belga Hergé.

Se, na primeira parte, Courtois já tinha tido oportunida­de de mostrar duas vezes serviço, na segunda mostrou que não é apenas um gigante das balizas em altura (1,99 metros). Tite mexeu bem na equipa e os efeitos foram imediatos. Firmino entrou por Willian ao intervalo e aos 55’ viu Courtois negar ogoloaPaul­inho.Logoasegui­r, os brasileiro­s pediram penálti porfaltade­Kompanysob­reGabriel Jesus, que o VAR não concedeu: toque houve, mas parece que a bola já estava fora nesse momento. Entraram Douglas Costa e Renato Augusto, que ajudaram a encostar ainda mais a Bélgica à defesa, mas antes de o segundo faturar de cabeça, após passe de Coutinho, já Courtois negara dois golos ao primeiro. E depois de duas más finalizaçõ­es de Renato Augusto e Coutinho, aos 90’+4’ Courtois tirou o golo a Neymar, no melhor remate deste em toda a partida.

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